De acordo com Vilela, o objetivo é fechar o ano com muitas entregas de obra e - conforme ele mesmo - foi uma das razões pelas quais optou por não ser candidato. No campo político, Vilela, que tem sido responsabilizado pelo vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas), como o principal responsável por não ter conseguido montar um bloco mais amplo que apoiasse a candidatura de situação do tucano Eduardo Tavares na disputa pelo Palácio República dos Palmares, defende o seu legado mais uma vez das duras críticas que recebe.
Trocando em miúdos: uma inabilidade aparente que pode ter ajudado ao péssimo desempenho de Tavares nas pesquisas eleitorais. Fruto também das críticas que o governo recebe que acaba sendo o ônus de ser o candidato da situação.
As críticas são direcionadas em especial à Educação (uma pasta que sempre esteve nas mãos dos aliados), à Saúde e a Segurança Pública. Depois de dois governos, Teotonio Vilela Filho classificou o oitavo ano como o mais importante de sua gestão, mesmo diante de alguns problemas que enfrenta, como conseguir dar unidade ao Executivo, diante de alguns comandos de pasta que estão mais concentrados em eleição do que em outras discussões de gestão.
O governador ressalta a importância de que as “pastas funcionem bem” e integradas, mas esta será uma luta na reta final. De acordo com bastidores políticos, há secretários que tentam manter diálogos com as várias frentes que disputam as eleições numa busca pela permanência de espaços no poder.
“Esse é o ano mais importante dos meus dois mandatos”, resume entretanto Teotonio Vilela Filho. De acordo com o chefe do Executivo, um ano de comemorações. Um fim de governo no qual ele se considera feliz, apesar de ter sido considerada uma reta final melancólica por alguns adversários. “É o ano das grandes entregas”, complementa o tucano.
“Temos o Canal do Sertão, as adutoras do Agreste, da Bacia Leiteira, dos mais de mil quilômetros da estrada, a duplicação do saneamento, a atração de empresas. São mais de 101 empresas de médio e pequeno porte”, frisou. O governador ainda diz que é preciso comemorar os avanços no Turismo com a chegada de novos hotéis. “Além disto, temos uma reforma no sistema de Saúde, investimentos na segurança. Enfim, um ano de entregas”.
Por fim, Vilela diz que o governo do Estado fez uma reforma na previdência que é um “legado que está se deixando para o futuro chefe do Executivo”. “São ações institucionais práticas. Eu fecho o governo de forma contente e feliz com estas entregas. Por isso que vejo como o ano mais importante destas duas gestões”. Resta saber quem concorda com Vilela…
Por Cada Minuto
