Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos é celebrado este mês com uma campanha nacional no país
Em junho celebra-se o Dia Mundial de Prevenção de Quedas em idosos, cujo intuito é alertar sobre um problema muito frequente e que geralmente tem consequências graves. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, um em cada três indivíduos com mais de 65 anos sofre com as quedas. Desse total, um em cada 20 chegam à fratura ou necessitam de internação. E o risco de morte no ano seguinte à hospitalização em decorrência de uma queda pode chegar a 50%.
Entre os idosos com 80 anos ou mais, 40% caem a cada ano.
Os que moram em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%. De acordo com o Centro de Estudos Ortopédicos do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, 70% das quedas de idosos acontecem em ambiente domiciliar. Esses números demonstram que os idosos estão expostos a riscos até mesmo dentro de casa, o que indica que o domicílio é um local que requer muita atenção.
Com o objetivo de orientar a população quanto a precauções que podem ajudar a evitar quedas dentro e fora de casa, a Danone Nutrição Especializada está promovendo uma campanha de conscientização com o objetivo de evitar quedas e diminuir esta estatística. O público-alvo são idosos e/ou seus familiares que queiram entender melhor o assunto, já que esses acidentes podem provocar lesões, fraturas e até a morte.
Para isso, foi desenvolvido o website Prevenção de Quedas (www.prevencaodequedas.com.br) e a hashtag #EuCuidoParaNaoCair, como parte da campanha online. Trata-se de uma mobilização virtual com a proposta de mudar atitudes do dia a dia dos idosos e seus familiares e que podem fazer toda a diferença na vida destes.
O site tem como função dar base à campanha. Nele estão contidas informações e dados atuais sobre as quedas no Brasil e o alerta de que o número destes acidentes pode aumentar, em consequência do crescimento do número de idosos no país. Contempla ainda a planta de uma casa, destacando mudanças úteis que podem ser realizadas nos cômodos a fim de tornar os ambientes mais seguros, além dos cuidados gerais que podem ser adotados em toda a residência, e assim evitar as quedas.
O público também terá acesso à dicas nutricionais voltadas para a manutenção da saúde muscular e de exercícios físicos de simples execução para fortalecer a musculatura, que podem ser realizados dentro de casa.
Quem quiser participar ativamente da campanha pode postar fotos e mensagens nas redes sociais Facebook. Twitter e Instagran, acompanhadas da hashtag #EuCuidoParaNaoCair. Podem ser mensagens contando os cuidados que a pessoa tem no dia a dia para evitar as quedas, foto registrando sua atividade física, um prato com alimentos nutritivos e balanceados, enfim, o que for pertinente ao assunto. O importante é se conscientizar e se cuidar!
O processo natural de envelhecimento e as quedas
Atualmente, há no Brasil cerca de 14,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos. O número hoje representa 7,4% do total da população, mas deve alcançar a marca dos 26,7% até 2060, chegando a 58,4 milhões de pessoas. Esse crescimento deve provocar a elevação no número de casos das doenças associadas ao envelhecimento. As quedas, por exemplo, são um dos problemas englobados nessa nova realidade.
As quedas entre idosos, saudáveis ou não, são cada vez mais comuns. Estima-se que, no País, cerca de 30% desses indivíduos caiam pelo menos uma vez por ano: uma média de 4 milhões de pessoas. Isso contribui para o aumento do número de internações e a perda de autonomia dessas pessoas. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o número de mortes de idosos em razão de quedas quadruplicou nos últimos 10 anos e esta já pode, inclusive, ser apontada como uma das principais causas externas de morte na terceira idade.
Esse quadro exige uma postura diferente de toda a população: é preciso compreender que as quedas, desde as mais leves até os casos fatais, podem ser evitadas com a adoção de medidas simples bem como pela atenção e o cuidado precoces com a saúde física e mental do idoso.
As quedas podem ser associadas às doenças cardíacas e neurológicas, à diminuição na visão e ao uso de determinados medicamentos, mas acontecem especialmente em razão da fraqueza e da alteração do equilíbrio e da locomoção. Isso chama a atenção para a importância da estimulação e da manutenção de níveis saudáveis de massa muscular e óssea, principais responsáveis pela força, pela mobilidade e pelo equilíbrio. A redução da força e da mobilidade e a sarcopenia
A partir dos 30 anos, o organismo inicia o processo de perda de massa muscular, que se intensifica com o avanço da idade. Os sedentários sofrem mais com esse déficit muscular quando comparados aos indivíduos que praticam exercícios físicos regularmente.
Com a chegada dos 60 anos, a perda de massa magra (músculos) é acentuada, o que provoca a redução da força e da mobilidade e a diminuição das capacidades funcionais dos idosos. Esse quadro pode ocasionar uma síndrome geriátrica ainda pouco conhecida pela população brasileira: a sarcopenia.
A síndrome, que já atinge 40% dos idosos, se não diagnosticada e devidamente tratada, é capaz de diminuir consideravelmente a independência desses indivíduos. Isso porque até o desempenho de atividades simples e corriqueiras - como carregar uma sacola de compras, por exemplo - torna-se difícil. Além disso, os idosos com redução muscular ficam mais propensos a tropeços e quedas: eles caem três vezes mais e as consequências desses acidentes vão das fraturas até a morte.
A prática de exercícios físicos de força e resistência aliada a uma boa alimentação, rica em nutrientes específicos, são fatores que contribuem para a manutenção e o fortalecimento da saúde muscular e, consequentemente, de um estilo de vida mais ativo e independente.
Saúde muscular e exercícios físicos: equilíbrio e sustentação corporal
Durante o envelhecimento, a maioria das pessoas já se preocupa em cuidar da saúde óssea - afinal, os ossos são conhecidos como as estruturas que sustentam o corpo. A verdade é que são os músculos os grandes responsáveis pelo equilíbrio, pelo movimento e pela sustentação do corpo. E eles vão além: protegem os ossos e estimulam a fixação do cálcio e a manutenção da saúde óssea por meio da contração muscular. Daí a importância de cuidar não só da saúde óssea, mas também da saúde muscular.
Todos os movimentos do corpo - inclusive os involuntários, como os batimentos cardíacos e o piscar dos olhos - dependem dos músculos. A massa muscular corresponde a cerca de metade do peso corporal total e exercitar os músculos vai muito além da aparência física: é uma questão de saúde e qualidade de vida.
Com a carga e a intensidade adequadas, definidas por um profissional de educação física ou um fisioterapeuta com base em idade, sexo, peso e histórico, a prática da musculação ajuda o organismo como um todo durante o processo de envelhecimento.
Não são apenas os exercícios físicos, porém, que contribuem para a manutenção e o fortalecimento da massa muscular: a alimentação também tem um papel fundamental nesse processo.
A nutrição adequada para a manutenção e o fortalecimento da massa muscular
Cada indivíduo envelhece de forma diferente, de acordo com a alimentação e os hábitos mantidos ao longo da vida. O consumo adequado dos nutrientes necessários diariamente é um dos grandes aliados do envelhecimento ativo e saudável, e pode inclusive influenciar na longevidade.
Um dos processos naturais do envelhecimento, no entanto, é a diminuição da ingestão alimentar, seja pela falta de apetite, seja por problemas de saúde, entre outros fatores. Muitos idosos se contentam com lanches leves e se esquecem da importância da saciedade nutricional diária - principalmente das proteínas, responsáveis pelo fortalecimento dos músculos. Os que moram sozinhos são os mais propensos a descuidar da alimentação e esse hábito traz consequências negativas ao corpo e à saúde.
À medida que envelhecemos, o corpo passa por ajustes nas necessidades nutricionais. Torna-se necessário, então, o consumo de mais proteínas de qualidade, vitaminas, e outros nutrientes para a manutenção da saúde, especialmente a muscular e a dos ossos. Muda também a capacidade de absorção e de retenção desses nutrientes.
Alguns elementos nutricionais contribuem de forma significativa para a manutenção dos músculos, especialmente as proteínas presentes em carnes magras, ovos e leite.
Por Salutre
terça-feira, 10 de junho de 2014 | Notícia da Hora
Quedas são uma das principais causas externas de morte na terceira idade no Brasil
Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos é celebrado este mês com uma campanha nacional no país
Entre os idosos com 80 anos ou mais, 40% caem a cada ano.
Os que moram em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%. De acordo com o Centro de Estudos Ortopédicos do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, 70% das quedas de idosos acontecem em ambiente domiciliar. Esses números demonstram que os idosos estão expostos a riscos até mesmo dentro de casa, o que indica que o domicílio é um local que requer muita atenção.
Com o objetivo de orientar a população quanto a precauções que podem ajudar a evitar quedas dentro e fora de casa, a Danone Nutrição Especializada está promovendo uma campanha de conscientização com o objetivo de evitar quedas e diminuir esta estatística. O público-alvo são idosos e/ou seus familiares que queiram entender melhor o assunto, já que esses acidentes podem provocar lesões, fraturas e até a morte.
Para isso, foi desenvolvido o website Prevenção de Quedas (www.prevencaodequedas.com.br) e a hashtag #EuCuidoParaNaoCair, como parte da campanha online. Trata-se de uma mobilização virtual com a proposta de mudar atitudes do dia a dia dos idosos e seus familiares e que podem fazer toda a diferença na vida destes.
O site tem como função dar base à campanha. Nele estão contidas informações e dados atuais sobre as quedas no Brasil e o alerta de que o número destes acidentes pode aumentar, em consequência do crescimento do número de idosos no país. Contempla ainda a planta de uma casa, destacando mudanças úteis que podem ser realizadas nos cômodos a fim de tornar os ambientes mais seguros, além dos cuidados gerais que podem ser adotados em toda a residência, e assim evitar as quedas.
O público também terá acesso à dicas nutricionais voltadas para a manutenção da saúde muscular e de exercícios físicos de simples execução para fortalecer a musculatura, que podem ser realizados dentro de casa.
Quem quiser participar ativamente da campanha pode postar fotos e mensagens nas redes sociais Facebook. Twitter e Instagran, acompanhadas da hashtag #EuCuidoParaNaoCair. Podem ser mensagens contando os cuidados que a pessoa tem no dia a dia para evitar as quedas, foto registrando sua atividade física, um prato com alimentos nutritivos e balanceados, enfim, o que for pertinente ao assunto. O importante é se conscientizar e se cuidar!
O processo natural de envelhecimento e as quedas
Atualmente, há no Brasil cerca de 14,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos. O número hoje representa 7,4% do total da população, mas deve alcançar a marca dos 26,7% até 2060, chegando a 58,4 milhões de pessoas. Esse crescimento deve provocar a elevação no número de casos das doenças associadas ao envelhecimento. As quedas, por exemplo, são um dos problemas englobados nessa nova realidade.
As quedas entre idosos, saudáveis ou não, são cada vez mais comuns. Estima-se que, no País, cerca de 30% desses indivíduos caiam pelo menos uma vez por ano: uma média de 4 milhões de pessoas. Isso contribui para o aumento do número de internações e a perda de autonomia dessas pessoas. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o número de mortes de idosos em razão de quedas quadruplicou nos últimos 10 anos e esta já pode, inclusive, ser apontada como uma das principais causas externas de morte na terceira idade.
Esse quadro exige uma postura diferente de toda a população: é preciso compreender que as quedas, desde as mais leves até os casos fatais, podem ser evitadas com a adoção de medidas simples bem como pela atenção e o cuidado precoces com a saúde física e mental do idoso.
As quedas podem ser associadas às doenças cardíacas e neurológicas, à diminuição na visão e ao uso de determinados medicamentos, mas acontecem especialmente em razão da fraqueza e da alteração do equilíbrio e da locomoção. Isso chama a atenção para a importância da estimulação e da manutenção de níveis saudáveis de massa muscular e óssea, principais responsáveis pela força, pela mobilidade e pelo equilíbrio. A redução da força e da mobilidade e a sarcopenia
A partir dos 30 anos, o organismo inicia o processo de perda de massa muscular, que se intensifica com o avanço da idade. Os sedentários sofrem mais com esse déficit muscular quando comparados aos indivíduos que praticam exercícios físicos regularmente.
Com a chegada dos 60 anos, a perda de massa magra (músculos) é acentuada, o que provoca a redução da força e da mobilidade e a diminuição das capacidades funcionais dos idosos. Esse quadro pode ocasionar uma síndrome geriátrica ainda pouco conhecida pela população brasileira: a sarcopenia.
A síndrome, que já atinge 40% dos idosos, se não diagnosticada e devidamente tratada, é capaz de diminuir consideravelmente a independência desses indivíduos. Isso porque até o desempenho de atividades simples e corriqueiras - como carregar uma sacola de compras, por exemplo - torna-se difícil. Além disso, os idosos com redução muscular ficam mais propensos a tropeços e quedas: eles caem três vezes mais e as consequências desses acidentes vão das fraturas até a morte.
A prática de exercícios físicos de força e resistência aliada a uma boa alimentação, rica em nutrientes específicos, são fatores que contribuem para a manutenção e o fortalecimento da saúde muscular e, consequentemente, de um estilo de vida mais ativo e independente.
Saúde muscular e exercícios físicos: equilíbrio e sustentação corporal
Durante o envelhecimento, a maioria das pessoas já se preocupa em cuidar da saúde óssea - afinal, os ossos são conhecidos como as estruturas que sustentam o corpo. A verdade é que são os músculos os grandes responsáveis pelo equilíbrio, pelo movimento e pela sustentação do corpo. E eles vão além: protegem os ossos e estimulam a fixação do cálcio e a manutenção da saúde óssea por meio da contração muscular. Daí a importância de cuidar não só da saúde óssea, mas também da saúde muscular.
Todos os movimentos do corpo - inclusive os involuntários, como os batimentos cardíacos e o piscar dos olhos - dependem dos músculos. A massa muscular corresponde a cerca de metade do peso corporal total e exercitar os músculos vai muito além da aparência física: é uma questão de saúde e qualidade de vida.
Com a carga e a intensidade adequadas, definidas por um profissional de educação física ou um fisioterapeuta com base em idade, sexo, peso e histórico, a prática da musculação ajuda o organismo como um todo durante o processo de envelhecimento.
Não são apenas os exercícios físicos, porém, que contribuem para a manutenção e o fortalecimento da massa muscular: a alimentação também tem um papel fundamental nesse processo.
A nutrição adequada para a manutenção e o fortalecimento da massa muscular
Cada indivíduo envelhece de forma diferente, de acordo com a alimentação e os hábitos mantidos ao longo da vida. O consumo adequado dos nutrientes necessários diariamente é um dos grandes aliados do envelhecimento ativo e saudável, e pode inclusive influenciar na longevidade.
Um dos processos naturais do envelhecimento, no entanto, é a diminuição da ingestão alimentar, seja pela falta de apetite, seja por problemas de saúde, entre outros fatores. Muitos idosos se contentam com lanches leves e se esquecem da importância da saciedade nutricional diária - principalmente das proteínas, responsáveis pelo fortalecimento dos músculos. Os que moram sozinhos são os mais propensos a descuidar da alimentação e esse hábito traz consequências negativas ao corpo e à saúde.
À medida que envelhecemos, o corpo passa por ajustes nas necessidades nutricionais. Torna-se necessário, então, o consumo de mais proteínas de qualidade, vitaminas, e outros nutrientes para a manutenção da saúde, especialmente a muscular e a dos ossos. Muda também a capacidade de absorção e de retenção desses nutrientes.
Alguns elementos nutricionais contribuem de forma significativa para a manutenção dos músculos, especialmente as proteínas presentes em carnes magras, ovos e leite.
Por Salutre
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