Conversas de Nonô para tentar salvar aliança majoritária e proporcional com o DEM não avançam com Téo Vilela nem com Biu de Lira
O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) teve hoje mais um dia de conversas decisivas, porém inconclusivas, sobre a aliança de sua sigla para a disputa das eleições de outubro. Um dia depois de conversar com o senador Benedito de Lira (PP), Nonô encontrou hoje com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e com o escolhido do tucano para a sucessão do Palácio dos Palmares, Eduardo Tavares Mendes (PSDB).
O vice de Téo ainda avalia não ter tido uma posição do chefe do Executivo que viabilize a permanência do DEM na chapa tucana. E admitiu que a situação de indefinição do governador tucano sobre a formação de sua chapa já está causando angústias também no pré-candidato a governador Eduardo Tavares.
O motivo é que faltam partidos suficientes na chapa para garantir tempo razoável de propaganda eleitoral para as disputas majoritárias, além de que as candidaturas proporcionais à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa continuam inviáveis.
“Continuo aguardando. Sou um homem com paciência de Jó. Devemos ir no sábado [14] na convenção do Aécio Neves. Não é um prazo. Mas vamos ver se resolve até lá. Eu estou preocupado, o Eduardo está preocupado, todos estamos preocupados. Porque o tempo para mim é ridículo e para ele é curtíssimo. Com um minuto e meio para senador e três minutos para governador, isso não existe. Mas não quero é que seja dito que não foi exaurido o processo da minha parte”, avaliou Nonô, que afirmou que terá outra rodada de conversas na próxima semana.
O líder do DEM também quis ressaltar que, não aceita nenhuma composição que o coloque como vice de qualquer chapa. E brincou dizendo que só aceita ser vice do presidenciável Aécio Neves (PSDB). “Quero aproveitar para rebater notas que dizem que Nonô vai ser vice. Não vou ser vice de nada! Não tenho ideia fixa. Mas de vice já estou bastante satisfeito. Já foi uma experiência muito rica. Só topo ser vice se for do Aécio”, se diverte Nonô.
Nonô também considerou improdutiva a conversa com Benedito de Lira, de cuja chapa alguns integrantes do DEM defendiam que fosse candidato a senador, no lugar do deputado federal Alexandre Toledo (PSB). Mas parece que o pré-candidato a governador do PP acenou apenas com o cargo de vice em sua chapa.
“O Biu me acenou com várias possibilidades que não me convém detalhar, no momento. Esses detalhes não valem à pena. Tivemos uma conversa interessante. Discutimos as chapas proporcionais, de estadual e federal. Mas a conversa não avançou. Não aceitamos absolutamente nada. E quero aproveitar para dizer que não sou vice de nada nem de ninguém. Não que diminua o cargo. Mas não quero repetir”, reafirmou o vice de Téo.
Com o PMDB de Renan Filho, Nonô disse que é outra conversa, antiga, e com outro contexto. E não sinalizou para a possibilidade de aliança, apesar de não descartar a abertura para o diálogo.
Segundo o líder do DEM, o desafio é viabilizar as candidaturas proporcionais.
“Os candidatos a deputado estão muito mais angustiados do que eu. Na candidatura proporcional, os caras estão disputando votos na cotovelada, em todo lugar. E precisam mais do que ninguém das discussões de coligações. Essas contas são sempre difíceis, pois cada partido quer eleger seu candidato”, resumiu Nonô.
Por Cada Minuto
terça-feira, 10 de junho de 2014 | Notícia da Hora
Eduardo Tavares também está angustiado com indefinições de Téo
Conversas de Nonô para tentar salvar aliança majoritária e proporcional com o DEM não avançam com Téo Vilela nem com Biu de Lira
O vice de Téo ainda avalia não ter tido uma posição do chefe do Executivo que viabilize a permanência do DEM na chapa tucana. E admitiu que a situação de indefinição do governador tucano sobre a formação de sua chapa já está causando angústias também no pré-candidato a governador Eduardo Tavares.
O motivo é que faltam partidos suficientes na chapa para garantir tempo razoável de propaganda eleitoral para as disputas majoritárias, além de que as candidaturas proporcionais à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa continuam inviáveis.
“Continuo aguardando. Sou um homem com paciência de Jó. Devemos ir no sábado [14] na convenção do Aécio Neves. Não é um prazo. Mas vamos ver se resolve até lá. Eu estou preocupado, o Eduardo está preocupado, todos estamos preocupados. Porque o tempo para mim é ridículo e para ele é curtíssimo. Com um minuto e meio para senador e três minutos para governador, isso não existe. Mas não quero é que seja dito que não foi exaurido o processo da minha parte”, avaliou Nonô, que afirmou que terá outra rodada de conversas na próxima semana.
O líder do DEM também quis ressaltar que, não aceita nenhuma composição que o coloque como vice de qualquer chapa. E brincou dizendo que só aceita ser vice do presidenciável Aécio Neves (PSDB). “Quero aproveitar para rebater notas que dizem que Nonô vai ser vice. Não vou ser vice de nada! Não tenho ideia fixa. Mas de vice já estou bastante satisfeito. Já foi uma experiência muito rica. Só topo ser vice se for do Aécio”, se diverte Nonô.
Nonô também considerou improdutiva a conversa com Benedito de Lira, de cuja chapa alguns integrantes do DEM defendiam que fosse candidato a senador, no lugar do deputado federal Alexandre Toledo (PSB). Mas parece que o pré-candidato a governador do PP acenou apenas com o cargo de vice em sua chapa.
“O Biu me acenou com várias possibilidades que não me convém detalhar, no momento. Esses detalhes não valem à pena. Tivemos uma conversa interessante. Discutimos as chapas proporcionais, de estadual e federal. Mas a conversa não avançou. Não aceitamos absolutamente nada. E quero aproveitar para dizer que não sou vice de nada nem de ninguém. Não que diminua o cargo. Mas não quero repetir”, reafirmou o vice de Téo.
Com o PMDB de Renan Filho, Nonô disse que é outra conversa, antiga, e com outro contexto. E não sinalizou para a possibilidade de aliança, apesar de não descartar a abertura para o diálogo.
Segundo o líder do DEM, o desafio é viabilizar as candidaturas proporcionais.
“Os candidatos a deputado estão muito mais angustiados do que eu. Na candidatura proporcional, os caras estão disputando votos na cotovelada, em todo lugar. E precisam mais do que ninguém das discussões de coligações. Essas contas são sempre difíceis, pois cada partido quer eleger seu candidato”, resumiu Nonô.
Por Cada Minuto
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