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Vilela pode jogar pesado para tirar partidos aliados de Benedito de Lira

As relações de parceria política entre o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador Benedito de Lira (PP) andam bastante estremecidas, conforme informações de bastidores.

Vilela e Lira estão em "rota de colisão" por conta da formação dos blocos de sustentação de candidaturas. De um lado, Vilela tenta reagrupar a base palaciana em torno do nome do tucano Eduardo Tavares. Do outro, Lira tenta solidificar sua frente.

Em jogo, o tempo de televisão. Os tucanos - se quiserem construir uma candidatura para valer - precisarão entrar no tabuleiro com parcerias políticas para além da do Democratas, que é a que se encontra sinalizada hoje, já que o vice-governador Thomaz Nonô (Dem) já lançou sua pré-candidatura ao Senado Federal.

A frente de Benedito de Lira começará a "sofrer" ataques de todos os lados na busca por murchar a candidatura do pepista. O PSD - por exemplo - pode cair no colo do senador Renan Calheiros (PMDB) em uma articulação que escanteia o deputado federal João Lyra (PSD), que pode não ser candidato.

Lyra - segundo bastidores - tenta resistir e segurar o partido do lado em que ele já se encontra. O PROS do deputado federal Givaldo Carimbão está cada vez mais próximo do PMDB também. Há quem diga que o acordo já está 99% fechado.

Não bastasse a "guerra fria" com o PMDB, o governador pode entrar no jogo para buscar aliados que hoje se encontram com Lira. Um dos alvos dos tucanos é o PR do deputado federal Maurício Quintella Lessa. De acordo com informações de bastidores, as conversas já acontecem.

Quintella é candidato à reeleição. Natural que busque o melhor espaço para o partido já que a disputa pelas cadeiras da Câmara de Deputados deve ser acirrada. A possível inelegibilidade do deputado federal Arthur Lira (PP) também é colocada em pauta. A frente de Benedito de Lira conta com a boa votação do deputado federal pepista para eleger pelo menos três federais, que seriam o próprio Lira, Quintella e o deputado estadual João Henrique Caldas (Solidariedade).

As fraquezas do lado pepista podem ser as portas abertas para novas possibilidades do tabuleiro de xadrez. As últimas entrevistas de Quintella mostram que o PR segue - segundo o parlamentar - firme ao lado de Benedito de Lira, mas será que haverá mudanças. Nos bastidores políticos, há quem aposte que sim e com uma possível - portanto - aliança com os tucanos.

Os palacianos ainda devem buscar o PSB do deputado federal Alexandre Toledo e o PPS do ex-secretário Régis Cavalcante.



Por CM

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