Benedito de Lira, que é da base de sustentação da presidente Dilma Roussef, chegou a veicular durante todo seu mandato como senador que era próximo da atual presidente e por conta do seu apoio ganhou alguns cargos federais, como a direção da CBTU.
Porém ele está disposto a romper com este apoio e , apesar, de não falar ainda em entregar os cargos que tem no governo federal, entrou na disputa com o também “aliado” governador Teotônio Vilela Filho pelo apoio dos partidos que darão sustentação a candidatura a presidência de Eduardo Campos: o PSB e o PPS.
O objetivo de benedito de Lira é tentar aumentar seu espaço no guia eleitoral. Apesar de anunciar os apoios do PR, Solidariedade, PSD além do PSB e PPS, na verdade o PP ainda não fechou de forma oficial com nenhum deles. Inclusive o anuncio de sua candidatura, que estava sendo ventilada para o último dia 10, foi adiada.
O que complicou ainda mais a vida de Benedito de Lira, foi o lançamento , por parte da chapa de Eduardo Tavares, da candidatura de José Thomaz Nonô para o senado, o que complicaria os planos do senador pelo PP de contra com Alexandre Toledo como candidato ao cargo.
Com uma crise interna no PSD, a indecisão do Solidariedade e a demora de resposta por parte dos partidos da base de Eduardo Campos, Benedito de Lira entra nessa semana pressionado para anunciar seus apoios de forma oficial e ter um tempo mínimo para criar uma via necessária e ir para a disputa contra a candidatura de situação, de Eduardo Tavares, e da Frente de Oposição, de Renan Filho.
Por CM
