Em Alagoas, o PROS é comandado pelo deputado federal Givaldo Carimbão.
O ex-titular da pasta de Infraestrutura chegou a ser um dos “supersecretários” do governo de Teotonio Vilela Filho. Tanto que deixou a pasta para tentar viabilizar sua candidatura ao Palácio República dos Palmares.
Porém, com a pré-campanha em andamento, foi surpreendido pela decisão de Vilela em lançar o ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares (PSDB) como candidato ao governo.
Resultado: Fireman teve que tirar o time de campo. O ex-secretário – em entrevista a este blog – disse não ter ficado frustrado e que continuaria trabalhando pelo Estado, mesmo não sendo candidato.
Todavia, informações de bastidores já davam conta da insatisfação do ex-secretário com o ninho tucano. Só para lembrar: escolha de Tavares teve forte influência do secretario do Gabinete Civil, Álvaro Machado, além do próprio Vilela, obviamente.
A saída de Fireman – que só depende dele, já que não tem mandato a perder – revela uma ausência de consenso no “ninho tucano”? Ou seria a insatisfação e um homem só?
Ainda conforme os bastidores, Fireman teria recebido o convite para ingressar no PROS. No entanto, em função da legislação eleitoral este seria um projeto para o futuro. Caso se confirme a saída de Marco Fireman, será que esta já sinaliza uma debandada em “ninho tucano” em função da decisão de Vilela que pode ter isolado o partido?. Claro, em um futuro próximo.
Quem está no PSDB e concorrerá a algum cargo eletivo – nas proporcionais – terá que ficar na legenda. Porém, diante do leque de alianças resumido, pelo que indica os bastidores, o caminho será árduo e disputado para chegar à Câmara de Deputados ou Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Isto pode resultar em mudanças já pós-eleições.
Por Cada Minuto
