O senador Biu de Lira não pode dizer que não sentiu o golpe, quando Vilela anunciou o nome de Eduardo Tavares para ser o candidato do Palácio República dos Palmares ao governo do Estado.
Da mesma forma, ao constatar que o Planalto apoia o Chapão em Alagoas, ele balançou: ainda tinha esperança, com base na conversa que havia tido com o presidente do PT, Rui Falcão, que o coração de Dilma ficasse pelo menos dividido.
A realidade, entretanto, se impõe.
O que fez De Lira?
Foi buscar – e achou – uma aliança com o PSB de Eduardo Campos, em dobradinha com Alexandre Toledo, e vai formulando um discurso de “independência” em relação aos dois palácios.
Não rompe, estrepitosamente, com Dilma e com Vilela, mas dá mostras de que não vai defender nenhum dos dois (pelo menos em um primeiro turno).
Na questão da segurança pública, tema delicado e bem ao gosto popular, De Lira faz críticas ao governo federal e ao governo estadual.
É uma questão se sobrevivência e esperteza.
O Chapão tem o discurso nessa área – violência – bastante prejudicado pela presença de personagens icônicos. A relação é extensa e assustadora.
Tavares (o ET), por sua vez, ocupou a pasta da Defesa Social e se realizou mudanças efetivas, elas não são visíveis ao grande público.
E a pancadaria midiática continua: a munhecada no espinhaço é uma ação sem tréguas e sem pausas.
O armistício só ocorrerá depois da eleição, quando todos voltarão a ser amigos de infância.
Assim, Biu de Lira vai se afastando de Dilma e de Vilela, ainda que permaneça nos governos de Dilma e de Vilela – até que o Norte (eleitoral) os separe.
É cedo, ainda, para atitudes extremas – assim digamos.
Por TNH (RM)
quinta-feira, 1 de maio de 2014 | Notícia da Hora
Biu de Lira quer descolar sua imagem de Dilma e de Vilela
O senador Biu de Lira não pode dizer que não sentiu o golpe, quando Vilela anunciou o nome de Eduardo Tavares para ser o candidato do Palácio República dos Palmares ao governo do Estado.Da mesma forma, ao constatar que o Planalto apoia o Chapão em Alagoas, ele balançou: ainda tinha esperança, com base na conversa que havia tido com o presidente do PT, Rui Falcão, que o coração de Dilma ficasse pelo menos dividido.
A realidade, entretanto, se impõe.
O que fez De Lira?
Foi buscar – e achou – uma aliança com o PSB de Eduardo Campos, em dobradinha com Alexandre Toledo, e vai formulando um discurso de “independência” em relação aos dois palácios.
Não rompe, estrepitosamente, com Dilma e com Vilela, mas dá mostras de que não vai defender nenhum dos dois (pelo menos em um primeiro turno).
Na questão da segurança pública, tema delicado e bem ao gosto popular, De Lira faz críticas ao governo federal e ao governo estadual.
É uma questão se sobrevivência e esperteza.
O Chapão tem o discurso nessa área – violência – bastante prejudicado pela presença de personagens icônicos. A relação é extensa e assustadora.
Tavares (o ET), por sua vez, ocupou a pasta da Defesa Social e se realizou mudanças efetivas, elas não são visíveis ao grande público.
E a pancadaria midiática continua: a munhecada no espinhaço é uma ação sem tréguas e sem pausas.
O armistício só ocorrerá depois da eleição, quando todos voltarão a ser amigos de infância.
Assim, Biu de Lira vai se afastando de Dilma e de Vilela, ainda que permaneça nos governos de Dilma e de Vilela – até que o Norte (eleitoral) os separe.
É cedo, ainda, para atitudes extremas – assim digamos.
Por TNH (RM)
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