|

Biu de Lira quer descolar sua imagem de Dilma e de Vilela

O senador Biu de Lira não pode dizer que não sentiu o golpe, quando Vilela anunciou o nome de Eduardo Tavares para ser o candidato do Palácio República dos Palmares ao governo do Estado.

Da mesma forma, ao constatar que o Planalto apoia o Chapão em Alagoas, ele balançou: ainda tinha esperança, com base na conversa que havia tido com o presidente do PT, Rui Falcão, que o coração de Dilma ficasse pelo menos dividido.

A realidade, entretanto, se impõe.

O que fez De Lira?

Foi buscar – e achou – uma aliança com o PSB de Eduardo Campos, em dobradinha com Alexandre Toledo, e vai formulando um discurso de “independência” em relação aos dois palácios.

Não rompe, estrepitosamente, com Dilma e com Vilela, mas dá mostras de que não vai defender nenhum dos dois (pelo menos em um primeiro turno).

Na questão da segurança pública, tema delicado e bem ao gosto popular, De Lira faz críticas ao governo federal e ao governo estadual.

É uma questão se sobrevivência e esperteza.

O Chapão tem o discurso nessa área – violência – bastante prejudicado pela presença de personagens icônicos. A relação é extensa e assustadora.

Tavares (o ET), por sua vez, ocupou a pasta da Defesa Social e se realizou mudanças efetivas, elas não são visíveis ao grande público.

E a pancadaria midiática continua: a munhecada no espinhaço é uma ação sem tréguas e sem pausas.

O armistício só ocorrerá depois da eleição, quando todos voltarão a ser amigos de infância.

Assim, Biu de Lira vai se afastando de Dilma e de Vilela, ainda que permaneça nos governos de Dilma e de Vilela – até que o Norte (eleitoral) os separe.

É cedo, ainda, para atitudes extremas – assim digamos.



Por TNH (RM)

Compartilhe :

veja também

0 comentários em "Biu de Lira quer descolar sua imagem de Dilma e de Vilela"

Deixe um comentario

últimas notícias