Deputado federal tenta conduzir seu partido para o grupo que garanta o melhor caminho
O deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) – que tenta conduzir o seu partido para o grupo que garanta o melhor caminho para a sigla no processo eleitoral – ainda deixa transparecer uma crença na possibilidade do grupo palaciano voltar a se unir. E mais: com Benedito de Lira (PP) comandando o processo. Claro, é uma crença...
Atualmente, são três frentes abertas pelos partidos que formam a base de sustentação do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). A primeira é encabeçada pelos tucanos, com pré-candidatura de Eduardo Tavares. Pode ter o Democratas como aliado. José Thomaz Nonô (DEM) – o vice-governador – já assumiu a pré-candidatura ao Senado Federal.
Do outro lado, o senador Benedito de Lira (PP) tenta – com dificuldades – montar um leque amplo que englobe o PR, o PSD, o Solidariedade, o PSB e o PPS. Entretanto, o PSB também tem pré-candidato ao governo: o deputado federal Alexandre Toledo. Há entendimentos em andamento entre o PSB e o PP, mas – como destacou Toledo em entrevista a este blogueiro – “sem martelo batido ainda”.
O PPS do ex-secretário Régis Cavalcante confirma o entendimento apenas com o PSB, mas sem ampliação da frente ou desistência de Toledo de concorrer ao governo, passando a uma candidatura ao Senado ou até como vice de Benedito de Lira. Ainda é uma conversa de bastidores.
Givaldo Carimbão coloca que só pode pensar em uma candidatura ao Senado Federal se ele fosse o senador do grupo palaciano e não com a base governamental separada. Logo, o foco é mesmo a reeleição à Câmara de Deputados. Todavia, o tempo passa e o PROS ainda não bateu o martelo. Pode – inclusive – mudar de bloco, segundo bastidores, e terminar fechando com o senador Renan Calheiros (PMDB).
Carimbão não pensa apenas em seu próprio futuro, mas também no do deputado estadual Marcelo Victor (PROS), que precisa de uma boa colocação no tabuleiro de xadrez para retornar a Casa de Tavares Bastos. O coeficiente eleitoral é a parte pragmática das negociações.
Conversei com o deputado federal Givaldo Carimbão. Ele confirma o convite para concorrer ao Senado Federal ou ser vice. Todavia, diz – com todas as letras – que o governador Teotonio Viela Filho (PSDB) pode cometer um erro grave insistindo na candidatura de Eduardo Tavares. Isto o afasta do grupo.
Outro ponto que pesa é a questão nacional. O PROS integra a base da presidente Dilma Rousseff (PT). Isto faz com que o parlamentar do PROS tenha dificuldade em justificar uma aliança com tucanos e ao mesmo tempo ter cargos no governo federal.
Por Cada Minuto
terça-feira, 6 de maio de 2014 | Notícia da Hora
Carimbão afirma não ter como ser candidato em chapa encabeçada por tucano
Deputado federal tenta conduzir seu partido para o grupo que garanta o melhor caminho
Atualmente, são três frentes abertas pelos partidos que formam a base de sustentação do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). A primeira é encabeçada pelos tucanos, com pré-candidatura de Eduardo Tavares. Pode ter o Democratas como aliado. José Thomaz Nonô (DEM) – o vice-governador – já assumiu a pré-candidatura ao Senado Federal.
Do outro lado, o senador Benedito de Lira (PP) tenta – com dificuldades – montar um leque amplo que englobe o PR, o PSD, o Solidariedade, o PSB e o PPS. Entretanto, o PSB também tem pré-candidato ao governo: o deputado federal Alexandre Toledo. Há entendimentos em andamento entre o PSB e o PP, mas – como destacou Toledo em entrevista a este blogueiro – “sem martelo batido ainda”.
O PPS do ex-secretário Régis Cavalcante confirma o entendimento apenas com o PSB, mas sem ampliação da frente ou desistência de Toledo de concorrer ao governo, passando a uma candidatura ao Senado ou até como vice de Benedito de Lira. Ainda é uma conversa de bastidores.
Givaldo Carimbão coloca que só pode pensar em uma candidatura ao Senado Federal se ele fosse o senador do grupo palaciano e não com a base governamental separada. Logo, o foco é mesmo a reeleição à Câmara de Deputados. Todavia, o tempo passa e o PROS ainda não bateu o martelo. Pode – inclusive – mudar de bloco, segundo bastidores, e terminar fechando com o senador Renan Calheiros (PMDB).
Carimbão não pensa apenas em seu próprio futuro, mas também no do deputado estadual Marcelo Victor (PROS), que precisa de uma boa colocação no tabuleiro de xadrez para retornar a Casa de Tavares Bastos. O coeficiente eleitoral é a parte pragmática das negociações.
Conversei com o deputado federal Givaldo Carimbão. Ele confirma o convite para concorrer ao Senado Federal ou ser vice. Todavia, diz – com todas as letras – que o governador Teotonio Viela Filho (PSDB) pode cometer um erro grave insistindo na candidatura de Eduardo Tavares. Isto o afasta do grupo.
Outro ponto que pesa é a questão nacional. O PROS integra a base da presidente Dilma Rousseff (PT). Isto faz com que o parlamentar do PROS tenha dificuldade em justificar uma aliança com tucanos e ao mesmo tempo ter cargos no governo federal.
Por Cada Minuto
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