Antigamente, a sabedoria popular dizia que a barriga da mulher que esperava uma menina seria mais arredondada, enquanto a da futura mãe de um menino, mais pontuda. É provável que a teoria tenha se baseado no fato de que os bebês do sexo feminino tendem a ser menores, o que deixaria o abdômen da mãe menos proeminente.
Hoje, entretanto, o pais podem contar com a ajuda da ciência para acabar com a dúvida – e descobrir o sexo do bebê cada vez mais cedo. Os exames mais comuns são o da sexagem fetal e o tradicional ultrassom, mas é possível saber se o enxoval será rosa ou azul até mesmo por um teste de urina. Veja como eles funcionam a seguir.
Sexagem fetal
Nesse exame, é coletada uma amostra de sangue materno. “Por meio de uma análise de DNA, detecta-se a presença do cromossomo Y (do sexo masculino). Se ele for encontrado, obviamente, a grávida está esperando um menino”, afirma o obstetra Roberto Cardoso, do Femme, laboratório especializado em mulheres, de São Paulo. O teste pode ser feito a partir da 8ª semana e a chance de acerto é de 99%.
Nas gestações gemelares, entretanto, não há como saber o sexo dos bebês com tanta exatidão. “Se houver o cromossomo Y, um deles é menino. O outro, porém, não há como ter certeza ainda, exceto se forem univitelinos (dividem a mesma placenta e têm o mesmo código genético)”, diz Cardoso. E se você está no grupo das ansiosas, prepare-se: o teste da sexagem fetal custa caro (em média R$ 400) e, em geral, não é coberto pelos planos de saúde.
Ultrasson: um clássico
Já no ultrassom, a análise é visual. Por volta da 12ª semana, o médico já consegue ver o chamado broto genital, que vai dar origem ao órgão sexual. Ele é parecido nos dois sexos nessa fase, por isso, o percentual de acerto é de 80%. “Ainda não é hora de escolher o nome ou comprar o enxoval”, brinca o obstetra.
Mas entre a 16ª e a 18ª semanas, de acordo com o especialista, é possível saber o sexo da criança em 99% dos casos. Alguns fatores podem interferir no exame, como o fato do bebê estar de pernas fechadas.
Nesse caso, uma dica é comer algo doce minutos antes da consulta: o açúcar vai dar energia e fazer com que ele se movimente. “Pouco líquido amniótico e excesso de gordura da mãe também prejudicam a realização do ultrassom e, consequentemente, da análise do órgão sexual”, explica.
Outros testes
Uma terceira opção é fazer um exame de urina, que pode ser comprado na farmácia. É um pouco mais barato que o exame de sangue (aproximadamente R$ 200), mas tem algumas desvantagens: a chance de acerto é de 90% e só pode ser feito a partir da 10ª semana.
Por último, existem alguns exames genéticos, como a amniocentese e a biópsia do vilo corial, que também são capazes de detectar o sexo do bebê ainda no primeiro trimestre da gestação. Mas, por serem invasivos e arriscados, são realizados apenas para checar o risco de certas síndromes e doenças.
Existem alguns pais, entretanto, que preferem aguardar até o dia do parto. Caso esteja entre eles, melhor avisar o seu obstetra e o médico que realizar o exame (se não for o mesmo) desde o início para não estragarem a surpresa.
Isso porque, independentemente da vontade da família, o especialista precisa saber se está tudo bem com o aparelho reprodutor da criança. “E se houver uma doença familiar que acometa preferencialmente um dos sexos (hemofilia e daltonismo, por exemplo), descobrir o sexo do bebê é fundamental”, conclui Cardoso.
Por Salutre
quinta-feira, 1 de maio de 2014 | Notícia da Hora
O formato da barriga pode indicar qual será o sexo do bebê?
Antigamente, a sabedoria popular dizia que a barriga da mulher que esperava uma menina seria mais arredondada, enquanto a da futura mãe de um menino, mais pontuda. É provável que a teoria tenha se baseado no fato de que os bebês do sexo feminino tendem a ser menores, o que deixaria o abdômen da mãe menos proeminente.Hoje, entretanto, o pais podem contar com a ajuda da ciência para acabar com a dúvida – e descobrir o sexo do bebê cada vez mais cedo. Os exames mais comuns são o da sexagem fetal e o tradicional ultrassom, mas é possível saber se o enxoval será rosa ou azul até mesmo por um teste de urina. Veja como eles funcionam a seguir.
Sexagem fetal
Nesse exame, é coletada uma amostra de sangue materno. “Por meio de uma análise de DNA, detecta-se a presença do cromossomo Y (do sexo masculino). Se ele for encontrado, obviamente, a grávida está esperando um menino”, afirma o obstetra Roberto Cardoso, do Femme, laboratório especializado em mulheres, de São Paulo. O teste pode ser feito a partir da 8ª semana e a chance de acerto é de 99%.
Nas gestações gemelares, entretanto, não há como saber o sexo dos bebês com tanta exatidão. “Se houver o cromossomo Y, um deles é menino. O outro, porém, não há como ter certeza ainda, exceto se forem univitelinos (dividem a mesma placenta e têm o mesmo código genético)”, diz Cardoso. E se você está no grupo das ansiosas, prepare-se: o teste da sexagem fetal custa caro (em média R$ 400) e, em geral, não é coberto pelos planos de saúde.
Ultrasson: um clássico
Já no ultrassom, a análise é visual. Por volta da 12ª semana, o médico já consegue ver o chamado broto genital, que vai dar origem ao órgão sexual. Ele é parecido nos dois sexos nessa fase, por isso, o percentual de acerto é de 80%. “Ainda não é hora de escolher o nome ou comprar o enxoval”, brinca o obstetra.
Mas entre a 16ª e a 18ª semanas, de acordo com o especialista, é possível saber o sexo da criança em 99% dos casos. Alguns fatores podem interferir no exame, como o fato do bebê estar de pernas fechadas.
Nesse caso, uma dica é comer algo doce minutos antes da consulta: o açúcar vai dar energia e fazer com que ele se movimente. “Pouco líquido amniótico e excesso de gordura da mãe também prejudicam a realização do ultrassom e, consequentemente, da análise do órgão sexual”, explica.
Outros testes
Uma terceira opção é fazer um exame de urina, que pode ser comprado na farmácia. É um pouco mais barato que o exame de sangue (aproximadamente R$ 200), mas tem algumas desvantagens: a chance de acerto é de 90% e só pode ser feito a partir da 10ª semana.
Por último, existem alguns exames genéticos, como a amniocentese e a biópsia do vilo corial, que também são capazes de detectar o sexo do bebê ainda no primeiro trimestre da gestação. Mas, por serem invasivos e arriscados, são realizados apenas para checar o risco de certas síndromes e doenças.
Existem alguns pais, entretanto, que preferem aguardar até o dia do parto. Caso esteja entre eles, melhor avisar o seu obstetra e o médico que realizar o exame (se não for o mesmo) desde o início para não estragarem a surpresa.
Isso porque, independentemente da vontade da família, o especialista precisa saber se está tudo bem com o aparelho reprodutor da criança. “E se houver uma doença familiar que acometa preferencialmente um dos sexos (hemofilia e daltonismo, por exemplo), descobrir o sexo do bebê é fundamental”, conclui Cardoso.
Por Salutre
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