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Definições para governo mudam cenário para disputa ao Senado

Encontro em Penedo excluiu alguns nomes na disputa ao Executivo Estadual que, agora, podem disputar o Senado

O encontro da oposição ao governo Teotonio Vilela Filho (PSDB), que aconteceu em Penedo na semana passada, e o anúncio da pré-candidatura do ex-secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares (PSDB), ao Governo do Estado deu início ao processo de formação das pré-candidaturas para as próximas eleições de outubro.

O "pontapé"dado em Penedo não deixou de mexer com o cenário para a disputa ao Senado, considenrado que alguns nomes cogitados para o Executivo foram preteridos pela cúpula tucana. Mas oficialmente as únicas pré-candidaturas a senador confirmadas são ainda a do senador Fernando Collor (PTB) e da vereadora Heloísa Helena (Psol). As convenções partidárias para a escolha definitiva dos candidatos acontecem entre 10 e 30 de junho.

José Thomaz Nonô (DEM), Joãozinho Pereira (PSDB), Marco Fireman (PSDB), que antes do anúncio de Tavares ao cargo era apontado como pré-candidato ao Executivo, Givaldo Carimbão (Pros) e João Caldas (SDD) despontaram como alternativas para o cargo.

Mas o cenário ainda é bastante confuso, considerando que 15 partidos estiveram presentes na reunião, além do deputado federal Givaldo Carimbão, que faz questão de anunciar que ainda não definiu o futuro eleitoral do Pros. Assim, não há como assegurar que esses 15 partidos, mais um, estão, ou estarão, na mesma coligação em outubro.

Collor e Heloísa já se declararam pré-candidatos a senador. Ele tentando reeleição, articulando para que seja ele o candidato a senador da frente de oposição. Ainda assim, há a possibilidade de que o PMDB lance uma candidatura própria.

Já Heloísa briga para voltar à Casa onde já ocupou cadeira, em uma chapa que poderá ser "puro sangue", ou seja, sem coligação. .

Outro nome que deve se confirmar na disputa é o do cardiologista José Wanderley Neto. Em reunião na semana passada com o senador Renan Calheiros, líderes de quase todos os partidos que formam o chamado "Chapão", apontaram o ex-vice-governador como o nome ideal para representá-los na disputa ao Senado. .

Os demais candidatos, embora tenham aparecido nas pesquisas divulgadas recentemente, ainda são incógnitas, isto porque, três desses nomes estão em partidos da base do Governo do Estado, além disso, um deles, o vice-governador José Thomaz Nonô, teve sua pré-candidatura lançada a governo pelo seu partido, mas é apontado em pesquisas como possível candidato ao Senado. .

Há ainda na base aliada os tucanos Joãozinho Pereira e Marco Fireman, do mesmo partido do governador Teotônio Vilela, e João Caldas, do Solidariedade, que demonstrou apoio a uma pré-candidatura de Benedito de Lira (PP) ao Executivo Estadual.

Não parece simples, e realmente não é. Tanto que na coletiva em que o PSDB lançou a pré-candidatura de Tavares a governo, o presidente de honra do partido, o governador Teotônio Vilela Filho, admitiu a possibilidade de várias candidaturas de partidos da base aliada. “Não é necessário que para lançar a candidatura, de quem quer que seja, que os partidos deixem a base aliada, tanto que temos dialogado nesse sentido”, explicou Vilela.

Com isso, é possível que várias candidaturas ao Executivo e ao Senado sejam lançadas como sendo da base aliada do Governo do Estado, por este mesmo motivo o cenário, apesar de começar a tomar forma ainda é muito indefinido.

Posicionamento oficial

A reportagem do TNH1 tentou ouvir um posicionamento dos partidos sobre a possibilidade da dispuita ao Senado.

A assessoria do PTB informou a pré-candidatura do senador Fernando Collor está mantida e que não há, por enquanto, a possibilidade de outro nome pelo partido. “Ele inclusive já declarou isso à imprensa em algumas ocasiões”, disse o assessor.

A assessoria de comunicação do PSDB informou que há possibilidade de uma candidatura própria do partido à vaga ao Senado, contudo, a assessoria nega que haja uma definição em torno de um nome.

Sobre a possibilidade da candidatura de Fireman, a assessoria informou que “ainda estamos a quase seis meses das eleições e os cenários ainda estão abertos. Sobre este assunto, Marco Fireman só irá se posicionar nas convenções”.

O presidente estadual do Solidariedade, o deputado estadual João Henrique Caldas, disse que em todos os estados da federação o partido tem buscado fazer alianças que viabilizem a participação junto a uma coligação ao executivo. “É possível uma coligação em que tenhamos um nome próprio ao senado. Temos dialogado com o Partido Progressista, mantendo assim uma coerência política, como pode ser vista em nossa história política”, disse JHC.

O deputado federal Givaldo Carimbão também foi procurado para comentar uma possível pré-candidatura, mas não pode conversar com a reportagem e sua assessoria não tinha autorização para comentar sobre eleições 2014.



Por TNH

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