Segundo a superintendente de infraestrutura da Ufal, Noélia Calado, esse é o terceiro assalto neste mesmo prédio, em apenas quatro meses. “Os assaltantes têm agido sempre em período de recessos, quando não há movimentação no campus”, declarou Noélia Calado.
Uma funcionária do prédio, que não quis se identificar, relatou que, com esse assalto, chegam a oito o número de computadores levados do prédio, o que pode comprometer o andamento de pesquisas financiadas pelo poder público, realizadas no curso de Arquitetura e Urbanismo.
A funcionária diz que algumas dessas pesquisas têm dez anos de estudos e cerca de 50 mil fotos teriam sido perdidas. Mas, no entanto, a superintendente de infraestrutura da Ufal acredita que esse material tenha passado por algum tipo de backup. “Acho que nenhum pesquisador seria irresponsável ao ponto de deixar a pesquisa salva apenas no computador”, confia Noélia Calado.
De acordo com a superintendente, as grades da sala foram serradas e as janelas danificadas. Noélia Calado disse ainda que o local conta com circuito interno de segurança e que as imagens das câmeras já estão sendo analisadas. “Vamos trabalhar para que essas pessoas sejam identificadas”, declarou a superintendente.
Por TNH
