Deputado federal admite ter pedido uma semana ao senador Renan Calheiros para discutir com suas bases a possível aliança com PMDB
Quando esteve ontem na sede do PMDB, o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) comentou com alguns filiados sobre o que todos os seus interlocutores entenderam ser uma decisão de apoio ao nome peemedebista que disputará o governo estadual. Mas, no final da manhã de hoje, Carimbão me assegurou, por telefone, que ainda não tomou tal decisão.
Apesar de afirmar que avalia o convite do presidente do Senado, Renan Calheiros, para que seja vice da chapa majoritária do PMDB, o líder nacional do PROS afirmou que ainda pode ser candidato a senador na chapa majoritária do pré-candidato ao governo do PP, senador Benedito de Lira. Só considera difícil apoiar o nome do tucano Eduardo Tavares para o governo.
Ao fazer tais esclarecimentos sobre a notícia publicada ontem neste blog, Carimbão discorreu sobre todo o histórico de compromisso firmado com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e as conversas que mantém com os senadores Renan Calheiros e Benedito de Lira. O deputado federal disse ainda que o governador lhe pediu ontem para manter “assembleia permanente”, e demonstrou compreensão sobre qualquer decisão que vier a tomar. Ele defende que não está fazendo “leilão”, mas pediu uma semana a Renan Calheiros para “decidir essa parada”.
“Não é verdade que decidi apoia o candidato do PMDB. O presidente do Senado me pediu, há 15 ou 20 dias, para ser vice do Renanzinho. Voltei ontem para Brasília [no mesmo voo] conversando com Renan Calheiros e sua esposa Verônica. E é claro que ele me chamou para ser vice ou deputado federal na chapa dele. Eu disse que tinha que ter muita cautela. Mas tenho também uma conversa com o Biu. Quero ver essas chapas para deputado estadual e federal. Estou tentando não ser candidato a vice-governador. Eu disse: ‘Renan, estou escutando, obrigado, mas preciso ver a questão das proporcionais’. Vou reunir minhas bases para começar a tomar algumas decisões. Mas não tem decisão tomada. É possível ficar na chapa do Renan? É. É possível ficar na do Biu? É. Mas um pouco mais difícil ficar na chapa do Eduardo Tavares. Mas não é impossível”, disse Carimbão.
Racha na base de Téo favorece PMDB
O deputado federal admitiu que o maior problema que dificulta o lançamento de seu nome na disputa pelo Senado na chapa de Biu foi a decisão de Téo em ter Eduardo Tavares como candidato à sua sucessão pelo PSDB. Situação que sinaliza que sua postura tende ao apoio ao PMDB, mas para a disputa à reeleição. Seu plano B é lançar o filho, Carimbão Júnior, para a Câmara Federal, se for investir na disputa como vice ou como candidato ao Senado Federal.
“Trabalhei muito para que o Téo apoiasse o Biu. Passei três ou quatro meses trabalhando nisso. Eu disse ao Biu e ao Téo o seguinte: topo disputar o Senado com a condição de que estivéssemos todos juntos. Não é justo que saia o Téo indicando o Eduardo Tavares, que saia o Alexandre Toledo de outro lado, e eu candidato de uma pessoa [de Benedito]. Não vejo como ser um candidato a senador com apoio dos três candidatos a governador. Porque não é fácil enfrentar Heloísa Helena [PSOL] e Fernando Collor [PTB]. Isso tudo foi dito. De repente, o Téo decide lançar o Eduardo Tavares, então rachou. Ele podia juntar nas cabeças, mas rachou. Vamos conversar um pouco mais”, lembrou Carimbão.
Valorizando
O deputado federal admitiu ter conversado, ontem, com o governador Teotonio Vilela Filho, que lhe chamou até sua casa para explicar a decisão de apoio a Eduardo Tavares, sobre a qual ainda não haviam conversado pessoalmente. Mas Carimbão garante que não comunicou ao líder tucano nenhuma decisão no sentido de apoiar o candidato do PMDB. O parlamentar também ressalta que nunca teve compromisso político firmado com Benedito de Lira e ainda prioriza os reflexos de uma eventual aliança do PROS para a chapa proporcional.
“Não fechei nenhum entendimento com o Biu. Se vc analisar friamente, 99% dos partidos só têm um candidato a deputado federal. E é importante para os partidos discutir coligação. Só tenho um pré-candidato com mandato para estadual, que se chama Marcelo Victor. Tudo passa pela proporcional. Tenho que pensar no todo. Passei ontem uma hora conversando como Téo”, afirmou o deputado federal.
Carimbão disse que ainda precisa conversar com suas bases, antes de anunciar qualquer decisão. Na próxima semana voltaremos a conversar com o cauteloso líder do PROS, quando já deve ter uma resposta definitiva sobre o tema.
Por Cada Minuto
quarta-feira, 23 de abril de 2014 | Notícia da Hora
Cauteloso, Carimbão ainda nega decisão de apoio a pré-candidato do PMDB
Deputado federal admite ter pedido uma semana ao senador Renan Calheiros para discutir com suas bases a possível aliança com PMDB
Apesar de afirmar que avalia o convite do presidente do Senado, Renan Calheiros, para que seja vice da chapa majoritária do PMDB, o líder nacional do PROS afirmou que ainda pode ser candidato a senador na chapa majoritária do pré-candidato ao governo do PP, senador Benedito de Lira. Só considera difícil apoiar o nome do tucano Eduardo Tavares para o governo.
Ao fazer tais esclarecimentos sobre a notícia publicada ontem neste blog, Carimbão discorreu sobre todo o histórico de compromisso firmado com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e as conversas que mantém com os senadores Renan Calheiros e Benedito de Lira. O deputado federal disse ainda que o governador lhe pediu ontem para manter “assembleia permanente”, e demonstrou compreensão sobre qualquer decisão que vier a tomar. Ele defende que não está fazendo “leilão”, mas pediu uma semana a Renan Calheiros para “decidir essa parada”.
“Não é verdade que decidi apoia o candidato do PMDB. O presidente do Senado me pediu, há 15 ou 20 dias, para ser vice do Renanzinho. Voltei ontem para Brasília [no mesmo voo] conversando com Renan Calheiros e sua esposa Verônica. E é claro que ele me chamou para ser vice ou deputado federal na chapa dele. Eu disse que tinha que ter muita cautela. Mas tenho também uma conversa com o Biu. Quero ver essas chapas para deputado estadual e federal. Estou tentando não ser candidato a vice-governador. Eu disse: ‘Renan, estou escutando, obrigado, mas preciso ver a questão das proporcionais’. Vou reunir minhas bases para começar a tomar algumas decisões. Mas não tem decisão tomada. É possível ficar na chapa do Renan? É. É possível ficar na do Biu? É. Mas um pouco mais difícil ficar na chapa do Eduardo Tavares. Mas não é impossível”, disse Carimbão.
Racha na base de Téo favorece PMDB
O deputado federal admitiu que o maior problema que dificulta o lançamento de seu nome na disputa pelo Senado na chapa de Biu foi a decisão de Téo em ter Eduardo Tavares como candidato à sua sucessão pelo PSDB. Situação que sinaliza que sua postura tende ao apoio ao PMDB, mas para a disputa à reeleição. Seu plano B é lançar o filho, Carimbão Júnior, para a Câmara Federal, se for investir na disputa como vice ou como candidato ao Senado Federal.
“Trabalhei muito para que o Téo apoiasse o Biu. Passei três ou quatro meses trabalhando nisso. Eu disse ao Biu e ao Téo o seguinte: topo disputar o Senado com a condição de que estivéssemos todos juntos. Não é justo que saia o Téo indicando o Eduardo Tavares, que saia o Alexandre Toledo de outro lado, e eu candidato de uma pessoa [de Benedito]. Não vejo como ser um candidato a senador com apoio dos três candidatos a governador. Porque não é fácil enfrentar Heloísa Helena [PSOL] e Fernando Collor [PTB]. Isso tudo foi dito. De repente, o Téo decide lançar o Eduardo Tavares, então rachou. Ele podia juntar nas cabeças, mas rachou. Vamos conversar um pouco mais”, lembrou Carimbão.
Valorizando
O deputado federal admitiu ter conversado, ontem, com o governador Teotonio Vilela Filho, que lhe chamou até sua casa para explicar a decisão de apoio a Eduardo Tavares, sobre a qual ainda não haviam conversado pessoalmente. Mas Carimbão garante que não comunicou ao líder tucano nenhuma decisão no sentido de apoiar o candidato do PMDB. O parlamentar também ressalta que nunca teve compromisso político firmado com Benedito de Lira e ainda prioriza os reflexos de uma eventual aliança do PROS para a chapa proporcional.
“Não fechei nenhum entendimento com o Biu. Se vc analisar friamente, 99% dos partidos só têm um candidato a deputado federal. E é importante para os partidos discutir coligação. Só tenho um pré-candidato com mandato para estadual, que se chama Marcelo Victor. Tudo passa pela proporcional. Tenho que pensar no todo. Passei ontem uma hora conversando como Téo”, afirmou o deputado federal.
Carimbão disse que ainda precisa conversar com suas bases, antes de anunciar qualquer decisão. Na próxima semana voltaremos a conversar com o cauteloso líder do PROS, quando já deve ter uma resposta definitiva sobre o tema.
Por Cada Minuto
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