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Greve de técnicos da Ufal vai completar um mês e movimento mostra força

Mesmo com ameaça de corte de ponto dos servidores, paralisação continua crescendo

Os técnico-administrativos da Ufal completam dia 20 um mês de greve. Até o momento, apesar da adesão de mais de 35 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) o governo federal ainda não respondeu a pauta de reivindicações da categoria.

Na última assembleia dos técnicos da Ufal, realizada na manhã da última terça-feira (15/04), no auditório da reitoria, eles, mais uma vez, fizeram um balanço do movimento. Logo depois dos informes foi feita um debate de conjuntura e em seguida foi traçado um quadro da paralisação em cada setor da Universidade. “O fortalecimento da greve e novas ações para pressionar o governo federal a negociar com o movimento estão entre os principais objetivos no momento” explicou Emerson Oliveira, coordenador geral do Sintufal.

Para reagir às pressões de corte de ponto, o Sintufal e o Comando de Greve emitiram nota em que colocam, claramente, a insatisfação com o clima de perseguição que tentam instalar na Ufal. No texto eles dizem que “o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) juntamente com comando geral de greve orientam a todos os técnico-administrativos de sua base, em greve por tempo indeterminado, a não aceitarem participar de reunião com as direções de unidades acadêmicas, convocadas para discutir o documento da PGF/AGU, pois o mesmo não possui valor legal”.

O documento segue afirmando que “tais reuniões, quando solicitadas pelas direções, só devem ocorrer com representações do sindicato e do comando de greve”. Ao final eles concluem: “já percebemos que a nova tática da administração central da Ufal é de pressionar, diretamente, os trabalhadores, através de seus chefes em cada local de trabalho. não vamos nos curvar diante de tamanha covardia. Reforçamos a orientação de aprofundar a greve. Não recuaremos um milímetro! O momento exige unidade, coragem e determinação”.

As lideranças do movimento afirmam, ainda, que o reitor da Ufal, Eurico Lôbo, nas últimas conversas com o Comando de Greve, deixa claro não concordar com o corte de ponto. Reconhecendo, inclusive, como justa a luta dos grevistas. Só que na pratica a realidade é outra. Os sindicalistas prometem novas ações para os próximos dias. Com a intensificação na interrupção de serviços até no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA).




Por Tribuna Hoje

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