A saída do PROS da base do governo tucano é mais um sintoma de que a pré-candidatura de Benedito de Lira ao governo caminha para o isolamento político, apesar de Carimbão garantir não ter fechado acordo com o PP. Mas o problema é que, além do PROS, o Solidariedade iniciou conversações com o PMDB e forçou Benedito a ir buscar um novo palanque nacional para sua campanha.
O deputado federal Renan Filho (PMDB), que deve ser anunciado como pré-candidato ao governo pelo seu partido, considerou muito positiva a possibilidade de Carimbão se tornar um aliado do projeto do PMDB. Mas foi prudente ao evitar anunciar a nova aliança, por telefone, na tarde de hoje.
“O Carimbão não definiu ainda não. Mas estamos com muita expectativa de que ele venha a apoiar o candidato do PMDB. Temos uma afinidade muito grande de propósito com o Carimbão. Ele acredita no projeto. Nós estamos conversando e seria muito importante que ele viesse a formar fileiras conosco”, afirmou Renan Filho.
Se mantida a aliança com todas as siglas presentes ao último encontro da Frente de Oposição, em Penedo, o nome do PMDB pode reunir 17 partidos em torno do nome de Renan Filho, ou de uma improvável candidatura de seu pai, o presidente do Senado Renan Calheiros.
Esvaziamento
Na chapa do senador Benedito de Lira, além do PP e do Solidariedade, ainda restam o PR e o PSD. Mas depois do anúncio da pré-candidatura do procurador de justiça Eduardo Tavares pelo PSDB, Biu se prepara para deixar a base de Teotonio Vilela Filho e da presidente Dilma Rousseff, ao se aproximar do presidenciável Eduardo Campos (PSB), com o objetivo de construir em Alagoas mais um palanque contrário ao de Aécio Neves (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT).
O blog não conseguiu contato com o deputado Givaldo Carimbão, que estaria em trânsito, para Brasília.
Por CM
