“Fui claro e até citei a presença do governador tucano, Teotônio Vilela, no evento na família Juliana, em Maceió, que poderia ou não declarar, naquele dia ou no futuro, o apoio ao senador", avaliou Carimbão. Para ele, o fato de atender um convite, não implica na definição de uma coligação, “que envolve vários aspectos da sobrevivência de nossos mandatos e do meu futuro político”, justificou.
Carimbão disse ainda que os encontros com Teotônio Vilela, apesar de fazer parte do governo, não o obrigam a coligar com o candidato do tucano, pelo contrário, afirmou que vai analisar como todos os demais partidos quais as chances de cociente eleitoral de cada coligação.
O deputado federal completou que suas conversas anteriores com amigos e pré-candidatos não foram definitivas e que recebeu um convite do senador Renan para disputar com o PMDB a vaga de vice-governador. “O senador Renan, sua esposa Verônica e seu filho Renanzinho reafirmaram que minha decisão seria boa para o futuro de Alagoas e que comigo o partido iria somar muito na próxima eleição. Fiquei de analisar este futuro político com o PROS nacional, minhas bases e os grupos que me apóiam”.
Limpeza na Câmara Federal
Sobre o cenário em Brasília, o deputado comentou sobre o momento de limpeza na Câmara Federal. Segundo ele, “alguns dos seus colegas estão perdendo o mandato porque cometeram erros no seu passado”.
Carimbão afirmou que é a favor da CPI da Petrobrás, que para ele, “instrumento único que definirá o tamanho do prejuízo causado a nação brasileira e que identifica os culpados pelas operações que se apresentam como duvidosas”.
Por Cada Minuto
