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Segundo a Polícia Civil, as primeiras informações apontam que a vítima Elizangela Santos da Silva estava em frente ao depósito de bebidas Medusa, quando foi baleada por uma arma de fogo.
De acordo com funcionários do Instituto de Criminalística (IC), que fizeram os primeiros levantamentos no local, a vítima foi baleada duas vezes. Um tiro atingiu a testa e o outro a boca da jovem.
“Testemunhas informaram que um homem chegou em uma cinquentinha e efetuou o disparo. Estamos colhendo dados com populares e também com a irmã da vítima que está no local”, disse o agente Alexandre Neves, da Delegacia de Marechal Dedoro.
Ainda de acordo com o agente, a polícia acredita que Elizangela foi executada. “Ainda não podemos adiantar muito, mas acreditamos que o crime foi de execução e não latrocínio (roubo seguido de morte), já que o celular dela ainda estava dentro do bolso”, ressaltou Neves.
A polícia ainda chegou a acionar o Serviço Móvel de Urgência (Samu) por causa do bebê, no entanto, a guarnição não foi até o local e ainda informou que ele não tinha chances de estar vivo pelo tempo de óbito.
Segundo o empresário Eduardo Almeida, que tem uma loja de construções na avenida, a população que estava próximo ao local do crime conseguiu ouvir os tiros e ver o assassino fugindo em uma moto. "A vítima tinha saído de uma casa lotérica e estava na calçada esperando alguém ir buscá-la.
Então, o rapaz da moto parou e eles ficaram conversando. Depois, ele sacou a arma e a matou. Pelo menos foi isso que me disseram. Ainda consegui vê-lo fugindo, mas não notei nehum detalhe, apenas que estava sem o capacete".
"A gente ouviu dois tiros. Até pensaram ser o barulho de uma explosão de cano de escape de algum veículo, mas eu sabia que era tiro e fui olhar. Comentam que ela foi executada porque seu marido mandou matar uma pessoa ontem, lá no povoado de Cabreiras. Daí fizeram isso para se vingar.
Ela também tem uma boca de fumo. A irmã dela, que foi ver o corpo, disse que havia pedido para ela não mexer mais com este tipo de coisa", disse o empresário.
Os Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para colher informações da cena do crime e recolher o corpo.
Por G1/AL
