Alvo de intensa pancadaria da oposição e dos meios de comunicação, cada vez mais o “volta, Lula” cresce. Porém, ao que parece, não terá resultado e Dilma Rousseff vai mesmo concorrer à reeleição.
Alguns relatos identificam com muita clareza que a presidente vai pra reeleição mesmo caindo nas pesquisas que lhe dariam a vitória no primeiro turno.
Durante um jantar com jornalistas esportivos na segunda-feira (28), a presidente falou sobre a Copa e política: "Ninguém vai conseguir me separar do Lula ou ele de mim. Sei da lealdade dele, e ele, da minha. Isso não me pega".
E nesta manhã (30), em entrevistas a rádios de Salvador, Dilma foi firme e enigmática ao dizer que espera ter o apoio de sua base aliada. Entretanto, caso não ocorra, segue adiante. “Não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações” revelou.
Leia, abaixo:
Brasil247 - A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que não teme e que acha "natural" o movimento 'volta, Lula', entoado, sobretudo, por aliados 'insatisfeitos' no Congresso. Em entrevista aos jornalistas Levi Vasconcelos e Mário Kertész, das rádios Tudo FM e Metrópole, respectivamente, nesta quarta-feira, Dilma se mostrou otimista sobre sua candidatura de reeleição e disse que espera ter apoio de sua base.
"[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para fazer, que não posso me desligar".
Em resposta a Mário Kertész, Dilma afirmou que gosta de sua função. "Eu gosto [de ser presidenta], sabe por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no Semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu, vamos chegar a 1,1 milhão de unidade. Isso me faz gostar muito de ser presidenta".
A presidente também comentou sobre a questão da segurança pública, questionada por Levi Vasconcelos como 'pedra no seu sapato', e citou como exemplo da questão as recentes greves da Polícia Militar da Bahia (2012 e 2014).
"Nós temos feito em todas as circunstâncias parcerias com todos os estados. [Na greve da Polícia Militar na Bahia] nós colocamos todas as forças federais à disposição. Temos políticas sistemáticas do ponto de vista das atribuições do governo federal".
Dilma também falou sobre as manifestações que registraram casos de vandalismo ou de crimes. Ela defendeu que os governos não podem permitir atos que coloque em risco a população.
"Temos um programa em cooperação com as polícias de inteligência. Uma parte do que nós podemos ajudar muito é na inteligência. Temos que ter tolerância zero [com manifestações violentas]. Não podemos tolerar que qualquer grupo ao fazer greve permita a morte de pessoas, isso não é admissível. Também faz parte de um projeto de conscientização da sociedade", afirmou.
Por Cada Minuto
quarta-feira, 30 de abril de 2014 | Notícia da Hora
"Volta, Lula”; mas Dilma é candidata com ou sem apoio da base
Alvo de intensa pancadaria da oposição e dos meios de comunicação, cada vez mais o “volta, Lula” cresce. Porém, ao que parece, não terá resultado e Dilma Rousseff vai mesmo concorrer à reeleição.Alguns relatos identificam com muita clareza que a presidente vai pra reeleição mesmo caindo nas pesquisas que lhe dariam a vitória no primeiro turno.
Durante um jantar com jornalistas esportivos na segunda-feira (28), a presidente falou sobre a Copa e política: "Ninguém vai conseguir me separar do Lula ou ele de mim. Sei da lealdade dele, e ele, da minha. Isso não me pega".
E nesta manhã (30), em entrevistas a rádios de Salvador, Dilma foi firme e enigmática ao dizer que espera ter o apoio de sua base aliada. Entretanto, caso não ocorra, segue adiante. “Não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações” revelou.
Leia, abaixo:
Brasil247 - A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer que não teme e que acha "natural" o movimento 'volta, Lula', entoado, sobretudo, por aliados 'insatisfeitos' no Congresso. Em entrevista aos jornalistas Levi Vasconcelos e Mário Kertész, das rádios Tudo FM e Metrópole, respectivamente, nesta quarta-feira, Dilma se mostrou otimista sobre sua candidatura de reeleição e disse que espera ter apoio de sua base.
"[O volta Lula] é uma situação normal. Gostaria que, quando eu for candidata, eu tenha o apoio da minha própria base. Mas não havendo esse apoio, vamos tocar em frente. Sempre por trás das coisas existem outras explicações. Daqui até o final do ano, tenho uma atividade importantíssima para fazer, que não posso me desligar".
Em resposta a Mário Kertész, Dilma afirmou que gosta de sua função. "Eu gosto [de ser presidenta], sabe por quê? Porque vamos fechar este ano com mais 750 mil cisternas construídas no Semiárido. Com as cisternas construídas no governo do ex-presidente Lula e no meu, vamos chegar a 1,1 milhão de unidade. Isso me faz gostar muito de ser presidenta".
A presidente também comentou sobre a questão da segurança pública, questionada por Levi Vasconcelos como 'pedra no seu sapato', e citou como exemplo da questão as recentes greves da Polícia Militar da Bahia (2012 e 2014).
"Nós temos feito em todas as circunstâncias parcerias com todos os estados. [Na greve da Polícia Militar na Bahia] nós colocamos todas as forças federais à disposição. Temos políticas sistemáticas do ponto de vista das atribuições do governo federal".
Dilma também falou sobre as manifestações que registraram casos de vandalismo ou de crimes. Ela defendeu que os governos não podem permitir atos que coloque em risco a população.
"Temos um programa em cooperação com as polícias de inteligência. Uma parte do que nós podemos ajudar muito é na inteligência. Temos que ter tolerância zero [com manifestações violentas]. Não podemos tolerar que qualquer grupo ao fazer greve permita a morte de pessoas, isso não é admissível. Também faz parte de um projeto de conscientização da sociedade", afirmou.
Por Cada Minuto
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