Governador tucano atacou ex-presidente e o relacionou com os recentes escândalos da Petrobras. Téo desafiou Collor a provar que fez mais que ele e senador Biu por Alagoas.
O único momento em que houve alusão a prováveis adversários políticos da chapa tucana, na coletiva da manhã de ontem, foi quando o pré-candidato a governador Eduardo Tavares criticou a memória curta de alagoanos que não se lembram dos verdadeiros responsáveis pelos problemas que hoje afetam o Estado de Alagoas. Mas depois da entrevista, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) desdenhou do poder eleitoral de seu maior inimigo político, Fernando Collor (PTB). E atacou o passado de escândalos do ex-presidente alvo de impeachment.
Téo foi além do desdém, quando perguntei se o fato de Collor também ser inimigo político de Eduardo Tavares influenciou sua decisão de escolher o procurador de justiça para disputar a sucessão do governo estadual. O governador riu, questionando que Tavares deveria disputar o Senado contra Collor, se a lógica de sua escolha fosse esta.
O líder tucano desafiou o senador petebista a provar ter feito 10% do que sua gestão fez no governo do Estado e do que o senador Benedito de Lira (PP) fez em três anos de Senado. Além de relacioná-lo ao recente escândalo da Petrobras.
“Não norteio minhas decisões, nem o PSDB, em função dos outros. Se fosse para derrotar o Collor, o candidato seria eu. Eu derrotaria fácil. Aliás, qualquer um vai derrotá-lo. Porque o Collor é uma máscara, um personagem. Ele não prestou nenhum serviço ao Estado de Alagoas, foi presidente da República, foi governador, não fez nada. Aliás, faço um desafio a ele... Ele nunca respondeu. Desafio que ele mostre que, como presidente da República e governador, fez 10% do que eu fiz no meu governo. Agora, fiz um novo desafio a ele, que ele mostre que, como senador fez 10% do que fez o senador Biu fez. Porque o Biu fez dez vezes mais que ele em três anos de Senado. Então, ele é uma farsa. Qualquer candidato que estabelecer um confronto com o Collor vai ganhar a eleição. Além de ele ter uma vida pretérita muito complicada. Inclusive, agora está em tudo quanto é revista nacional em mais um escândalo no caso da Petrobras”, atacou o governador Teotonio Vilela Filho.
O governador não deixou claro qual seria a relação de Collor com a Petrobras e seu novo escândalo, alvo de publicações em revistas de circulação nacional. Mas a notícia mais recente que relaciona Collor ao tema foi uma reportagem da Revista Época, que o colunista Luis Vilar comentou em publicação que avalia os riscos do envolvimento do alagoano com o novo escândalo.
Em artigo do colunista Augusto Nunes, publicado na noite do dia 31 de março, no site da Revista Veja, o autor do texto rebate crítica recente de Lula, que comparou o presidenciável Eduardo Campos a Collor. Augusto lembra dos escândalos em que o ex-presidente alagoano se envolveu e sugere que o perdão de Lula ao agora aliado petebista passou pela nomeação d o afilhado do alagoano, José Zonis, na Diretoria de Operações e Logística da Petrobras Distribuidora.
“O apoio do agora senador Fernando Collor ajudou o presidente a esconder o que se passava nas catacumbas da empresa estatal. Com a nomeação do afilhado, pôde dispensar-se de designar prepostos para missões de grosso calibre na maior das estatais. O afilhado está lá para isso”, diz Augusto Nunes, na Veja.
Em julho de 2013, Collor teria pedido a cabeça de José Zonis e de outro indicado pelo PTB, Luiz Cláudio Sanchez, substituídos por outra dupla de sua confiança: Vilson Reichenbach e Luis Lima Filho. Desta vez, teve o aval de Dilma Rousseff.
A assessoria de comunicação do senador e pré-candidato a reeleição Fernando Collor foi comunicada sobre o teor desta publicação. E estamos à disposição para publicar qualquer manifestação de Collor a respeito das declarações do governador.
Por Cada Minuto
terça-feira, 8 de abril de 2014 | Notícia da Hora
Téo: "Collor é uma máscara, um personagem. Não fez nada por Alagoas"
Governador tucano atacou ex-presidente e o relacionou com os recentes escândalos da Petrobras. Téo desafiou Collor a provar que fez mais que ele e senador Biu por Alagoas.
Téo foi além do desdém, quando perguntei se o fato de Collor também ser inimigo político de Eduardo Tavares influenciou sua decisão de escolher o procurador de justiça para disputar a sucessão do governo estadual. O governador riu, questionando que Tavares deveria disputar o Senado contra Collor, se a lógica de sua escolha fosse esta.
O líder tucano desafiou o senador petebista a provar ter feito 10% do que sua gestão fez no governo do Estado e do que o senador Benedito de Lira (PP) fez em três anos de Senado. Além de relacioná-lo ao recente escândalo da Petrobras.
“Não norteio minhas decisões, nem o PSDB, em função dos outros. Se fosse para derrotar o Collor, o candidato seria eu. Eu derrotaria fácil. Aliás, qualquer um vai derrotá-lo. Porque o Collor é uma máscara, um personagem. Ele não prestou nenhum serviço ao Estado de Alagoas, foi presidente da República, foi governador, não fez nada. Aliás, faço um desafio a ele... Ele nunca respondeu. Desafio que ele mostre que, como presidente da República e governador, fez 10% do que eu fiz no meu governo. Agora, fiz um novo desafio a ele, que ele mostre que, como senador fez 10% do que fez o senador Biu fez. Porque o Biu fez dez vezes mais que ele em três anos de Senado. Então, ele é uma farsa. Qualquer candidato que estabelecer um confronto com o Collor vai ganhar a eleição. Além de ele ter uma vida pretérita muito complicada. Inclusive, agora está em tudo quanto é revista nacional em mais um escândalo no caso da Petrobras”, atacou o governador Teotonio Vilela Filho.
O governador não deixou claro qual seria a relação de Collor com a Petrobras e seu novo escândalo, alvo de publicações em revistas de circulação nacional. Mas a notícia mais recente que relaciona Collor ao tema foi uma reportagem da Revista Época, que o colunista Luis Vilar comentou em publicação que avalia os riscos do envolvimento do alagoano com o novo escândalo.
Em artigo do colunista Augusto Nunes, publicado na noite do dia 31 de março, no site da Revista Veja, o autor do texto rebate crítica recente de Lula, que comparou o presidenciável Eduardo Campos a Collor. Augusto lembra dos escândalos em que o ex-presidente alagoano se envolveu e sugere que o perdão de Lula ao agora aliado petebista passou pela nomeação d o afilhado do alagoano, José Zonis, na Diretoria de Operações e Logística da Petrobras Distribuidora.
“O apoio do agora senador Fernando Collor ajudou o presidente a esconder o que se passava nas catacumbas da empresa estatal. Com a nomeação do afilhado, pôde dispensar-se de designar prepostos para missões de grosso calibre na maior das estatais. O afilhado está lá para isso”, diz Augusto Nunes, na Veja.
Em julho de 2013, Collor teria pedido a cabeça de José Zonis e de outro indicado pelo PTB, Luiz Cláudio Sanchez, substituídos por outra dupla de sua confiança: Vilson Reichenbach e Luis Lima Filho. Desta vez, teve o aval de Dilma Rousseff.
A assessoria de comunicação do senador e pré-candidato a reeleição Fernando Collor foi comunicada sobre o teor desta publicação. E estamos à disposição para publicar qualquer manifestação de Collor a respeito das declarações do governador.
Por Cada Minuto
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