Um dos presos em flagrante é alagoano; após dois anos de investigações, inquérito policial tramita em segrego de justiça
A Polícia Federal concluiu, na manhã de hoje (02), os inquéritos policiais instaurados em decorrência da Operação Glasnost, a qual teve por objeto o combate à pornografia infantil e abuso sexual de menores. .
“GLASNOST” é um termo russo que significa “transparência” e foi escolhido porque a maior parte dos indivíduos investigados se utilizava de um site hospedado na Rússia para a divulgação de fotografias de menores na internet, bem como para o estabelecimento de contatos com outros pedófilos ao redor do mundo. .
Os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para seus contatos no Brasil e no exterior. .
Dentre os investigados, um alagoano, cujo nome não será divulgado tendo em vista que o inquérito tramita em segrego de justiça, foi preso em flagrante pelo crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente: “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, tendo em vista que durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão Judicial, cerca de 450 arquivos de pornografia infantil foram encontrados em seu computador pessoal.
O material de informática apreendido na residência do indiciado foi encaminhado à perícia que logrou êxito em identificar que o investigado mantinha armazenado em seus dispositivos de informática aproximadamente 12. 000 (doze mil) fotos e vídeos de pornografia infantil, principalmente, cenas de abuso sexual de bebês e crianças de até 05 anos de idade. .
A perícia técnica constatou, ainda, que o indiciado divulgava os arquivos de pornografia infantil pela internet, através de rede de contatos pessoais, bem como pelo uso das chamadas redes P2P, incidindo assim no crime previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e Adolescente: “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. ”, tendo sido também indiciado por este delito. .
Os inquéritos policiais federais e o material apreendido foram encaminhados ao Ministério Público Federal, para fins de propositura de ação penal em desfavor do indiciado.
Entenda o caso
Em 19 de novembo de 2013 foi de flagrada pela Polícia Federal Brasileira a OPERAÇÃO GLASNOST - uma das maiores operações de combate à pedofilia já realizadas no Brasil.
A investigação durou dois anos e nela foi identificada quase uma centena de indivíduos brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.
Por TNH
quinta-feira, 3 de abril de 2014 | Notícia da Hora
PF conclui inquérito sobre pornografia infantil e abuso de menores
Um dos presos em flagrante é alagoano; após dois anos de investigações, inquérito policial tramita em segrego de justiça
“GLASNOST” é um termo russo que significa “transparência” e foi escolhido porque a maior parte dos indivíduos investigados se utilizava de um site hospedado na Rússia para a divulgação de fotografias de menores na internet, bem como para o estabelecimento de contatos com outros pedófilos ao redor do mundo. .
Os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para seus contatos no Brasil e no exterior. .
Dentre os investigados, um alagoano, cujo nome não será divulgado tendo em vista que o inquérito tramita em segrego de justiça, foi preso em flagrante pelo crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente: “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, tendo em vista que durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão Judicial, cerca de 450 arquivos de pornografia infantil foram encontrados em seu computador pessoal.
O material de informática apreendido na residência do indiciado foi encaminhado à perícia que logrou êxito em identificar que o investigado mantinha armazenado em seus dispositivos de informática aproximadamente 12. 000 (doze mil) fotos e vídeos de pornografia infantil, principalmente, cenas de abuso sexual de bebês e crianças de até 05 anos de idade. .
A perícia técnica constatou, ainda, que o indiciado divulgava os arquivos de pornografia infantil pela internet, através de rede de contatos pessoais, bem como pelo uso das chamadas redes P2P, incidindo assim no crime previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e Adolescente: “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. ”, tendo sido também indiciado por este delito. .
Os inquéritos policiais federais e o material apreendido foram encaminhados ao Ministério Público Federal, para fins de propositura de ação penal em desfavor do indiciado.
Entenda o caso
Em 19 de novembo de 2013 foi de flagrada pela Polícia Federal Brasileira a OPERAÇÃO GLASNOST - uma das maiores operações de combate à pedofilia já realizadas no Brasil.
A investigação durou dois anos e nela foi identificada quase uma centena de indivíduos brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.
Por TNH
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