De acordo com informações dos bastidores políticos a presença do deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) no encontro de Penedo - liderado pelo senador Renan Calheiros (PMDB) - não se deu por acaso ou simplesmente para discutir os problemas da região. Claro, em política não há ponto sem nó…
O grupo de Renan Calheiros abriu portas para receber Carimbão em uma composição para disputar uma das cadeiras da Câmara de Deputados. Segundo apurou o blog, bem próximo de ser fechado. Inclusive, o assunto teria sido tratado em uma conversa entre o senador Renan Calheiros e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Em pauta: uma forma de trazer Carimbão para o grupo de oposição sem que ele perca espaço no Executivo. No caso em questão: a Secretaria da Paz. Uma prova viva do quanto ainda há proximidade entre Calheiros e Vilela. Em algum momento, sinalizando até mesmo para uma “aliança branca”.
Quem também pode receber um convite para integrar o grupo opositor é o deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR), que - ao menos por enquanto - marcha com o senador Benedito de Lira (PP), que é candidato ao governo o Estado de Alagoas. Do outro lado, sem a presença do apoio tucano a Lira, Quintella era até cotado como um possível vice do pepista.
Se as informações de bastidores - por enquanto extra-oficias - se confirmarem, Benedito de Lira terá um problema pela frente: manter a solidez de suas alianças diante da investida de outros grupo.
Quem também se isola no cenário é o pré-candidato tucano, Eduardo Tavares (PSDB). O leque possível de alianças só aponta para um acordo com o Democratas do vice-governador José Thomaz Nonô (este disputando o Senado Federal), já que o PSB do deputado federal Alexandre Toledo também pretende entrar na briga e levar com ele o PPS.
Se assim se confirmar, Tavares terá pouco tempo de televisão e pode até ter que montar uma chapa puro-sangue, comprometendo - como já dito aqui! - a eleição proporcional dos tucanos, em especial os planos de Plano Vilela para ir à Câmara de Deputados.
Esta dificuldade dos tucanos já levanta uma discussão nos bastidores, que foi posta com propriedade pelo jornalista Flávio Gomes de Barros em sua coluna no jornal Tribuna Independente: há políticos espalhando que a candidatura de Eduardo Tavares seria parte de uma “aliança branca” entre Renan Calheiros e Teotonio Vilela. Vilela estaria pensando num horizonte mais distante: 2018. É muita teoria da conspiração, mas em política até boi pode voar…
Uma reflexão necessária: o tamanho e a densidade da chapa que é articulada por Renan Calheiros - caso vitoriosa - traz a seguinte pergunta: qual seria a dimensão do Palácio República dos Palmares para acomodar tantos aliados que só querem o bem do Estado? Seria um governo um tanto quanto gordinho…e, desconfio!, com gente com apetite.
Por CM
sábado, 12 de abril de 2014 | Notícia da Hora
Carimbão pode fechar com grupo de Renan e “implodir” chapa do Lira
De acordo com informações dos bastidores políticos a presença do deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) no encontro de Penedo - liderado pelo senador Renan Calheiros (PMDB) - não se deu por acaso ou simplesmente para discutir os problemas da região. Claro, em política não há ponto sem nó…O grupo de Renan Calheiros abriu portas para receber Carimbão em uma composição para disputar uma das cadeiras da Câmara de Deputados. Segundo apurou o blog, bem próximo de ser fechado. Inclusive, o assunto teria sido tratado em uma conversa entre o senador Renan Calheiros e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Em pauta: uma forma de trazer Carimbão para o grupo de oposição sem que ele perca espaço no Executivo. No caso em questão: a Secretaria da Paz. Uma prova viva do quanto ainda há proximidade entre Calheiros e Vilela. Em algum momento, sinalizando até mesmo para uma “aliança branca”.
Quem também pode receber um convite para integrar o grupo opositor é o deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR), que - ao menos por enquanto - marcha com o senador Benedito de Lira (PP), que é candidato ao governo o Estado de Alagoas. Do outro lado, sem a presença do apoio tucano a Lira, Quintella era até cotado como um possível vice do pepista.
Se as informações de bastidores - por enquanto extra-oficias - se confirmarem, Benedito de Lira terá um problema pela frente: manter a solidez de suas alianças diante da investida de outros grupo.
Quem também se isola no cenário é o pré-candidato tucano, Eduardo Tavares (PSDB). O leque possível de alianças só aponta para um acordo com o Democratas do vice-governador José Thomaz Nonô (este disputando o Senado Federal), já que o PSB do deputado federal Alexandre Toledo também pretende entrar na briga e levar com ele o PPS.
Se assim se confirmar, Tavares terá pouco tempo de televisão e pode até ter que montar uma chapa puro-sangue, comprometendo - como já dito aqui! - a eleição proporcional dos tucanos, em especial os planos de Plano Vilela para ir à Câmara de Deputados.
Esta dificuldade dos tucanos já levanta uma discussão nos bastidores, que foi posta com propriedade pelo jornalista Flávio Gomes de Barros em sua coluna no jornal Tribuna Independente: há políticos espalhando que a candidatura de Eduardo Tavares seria parte de uma “aliança branca” entre Renan Calheiros e Teotonio Vilela. Vilela estaria pensando num horizonte mais distante: 2018. É muita teoria da conspiração, mas em política até boi pode voar…
Uma reflexão necessária: o tamanho e a densidade da chapa que é articulada por Renan Calheiros - caso vitoriosa - traz a seguinte pergunta: qual seria a dimensão do Palácio República dos Palmares para acomodar tantos aliados que só querem o bem do Estado? Seria um governo um tanto quanto gordinho…e, desconfio!, com gente com apetite.
Por CM
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