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Carimbão: "Eu tenho que pensar nas proporcionais antes de fechar acordo"

Bastidores apontam que o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) - como já falei neste blog - está a um passo de fechar acordo com o senador Renan Calheiros (PMDB). O PROS, ainda nos bastidores, era colocado como uma das siglas a integrar a frente liderada pelo senado Benedito de Lira (PP). Lira e Calheiros são "adversários" no processo político e conduzem uma "guerra fria" nos bastidores para a construção de chapas rumo ao Palácio República dos Palmares.

Calheiros deve apresentar o deputado federal Renan Filho (PMDB) como candidato ao governo. No final deste mês, ou no início de maio. Benedito de Lira é pré-candidato pelo PP. Para qual lado Carimbão vai? O próprio federal do PROS diz ainda não saber, em conversa com este blogueiro. O parlamentar revelou que ainda mantém diálogos, inclusive, com a turma palaciana.

"Eu preciso trabalhar com o PROS para viabilizar as eleições proporcionais, tanto na disputa pela cadeira de deputado federal, quanto nas vagas proporcionais", disse Carimbão, de forma direta. Segundo o deputado federal, a relação que ele possui - "no âmbito pessoal" - com os senadores Benedito de Lira e Renan Calheiros "é excelente". "Com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) minha relação também é muito boa. Se o candidato a senador fosse ele, eu votaria nele. Mas, votar é uma coisa, coligar é outra. Como ele não é candidato, estamos conversando pelo melhor espaço para o PROS".

Em outras palavras, o PROS ainda não fechou com Renan Calheiros, mas também não pode ser contabilizado - como vinha sendo - como uma das legendas que darão sustentação à candidatura de Benedito de Lira ao governo do Estado de Alagoas. "Estamos em um quadro de partidos que possuem um deputado federal. O Paulão com o PT, o Maurício Quintella com o PR, eu com o PROS, a Rosinha com o PTdoB, enfim...todos vão buscar uma reeleição. É natural que o diálogo seja em função da melhor posição para disputar a proporcional".

O primeiro passo - segundo Carimbão - seria viabilizar a chapa. "Surgiu convite para que eu fosse vice em uma majoritária, mas é algo que não me interessa. Trabalho pela reeleição e ninguém se elege deputado federal sozinho no sistema político que nós temos. Há deputado que pode ter 50 mil votos e não ser eleito. Outro ter 15 mil e entrar. É uma característica do sistema eleitoral nosso".



Por Cada Minuto

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