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Administradores da massa falida demitem trabalhadores do Grupo JL

Hoje pela manhã dezenas de funcionários do Grupo João Lyra, em Maceió, foram comunicados das respectivas demissões.

Os números não são exatos – conversei com alguns ex-trabalhadores desligados -, mas estima-se que pelo menos 150 pessoas da área administrativa perderam seus empregos com a decisão dos interventores do Grupo JL.

Há de se ressaltar: o desligamento teria ocorrido, formalmente, no dia 19 de março – há quase um mês –, e só agora os trabalhadores foram comunicados da decisão.

Já eram aguardadas algumas medidas administrativas por parte do interventor Ademar Fiel e seus auxiliares desde quando a falência das empresas foi confirmada pelo Tribunal de Justiça, em 19 de fevereiro.

O que provoca a reação dos demitidos, além do desespero natural em situações como essa, é o fato de que os administradores indicados pela Justiça estariam recebendo remuneração até mesmo superior aos agora ex-diretores do Grupo JL.

A expectativa geral, neste momento, é saber quando eles receberão as verbas indenizatórias trabalhistas, já que as informações não têm chegado até eles.

O juiz George Omena, que responde agora pela comarca de Coruripe – onde fica a Usina Guaxuma -, ainda não marcou a data da realização da assembleia dos credores, fundamental para definir os destinos da massa falida.

Impressionante é que o deputado federal João Lyra, presidente do PSD local, ainda mantém a determinação de ser candidato á reeleição este ano.

Além de ser um dos parlamentares mais faltosos do Congresso Nacional, JL ainda precisa acertar as contas com centenas de credores, vários deles vivendo em situação desesperadora.



Por Blog do Ricardo Mota (TNH)

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