O ex-secretário de Defesa Social e ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, prometeu, já como secretário de Estado, a membros do Ministério Público Estadual de Alagoas, que a questão da redução do duodécimo do órgão estava resolvida. Ele chegou, inclusive, a participar de reunião sobre o tema com o governador Vilela e membros do MPE.
Entretanto, como vimos a promessa não foi cumprida. Os deputados mantiveram a retirada de recursos do Ministério Público. Deixaram, portanto, o órgão de ‘joelhos’, dependente de pedidos de suplementação orçamentária ao Executivo que, em seguida, encaminha tal solicitação ao Legislativo.
A derrota de Eduardo Tavares, ‘o breve’, está no fato de que ele sequer conseguiu - se é que tentou – convencer o seu companheiro de partido a não retirar os recursos. Esse companheiro de partido é o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo. Publicamente, Tavares Mendes não disse uma palavra sobre a absurda vingança cometida pela maioria dos deputados comandados pela ‘companheirada’ tucana: Vilela e Toledo.
Há quem diga que tudo foi combinado pelos dois chefes dos poderes. Perdeu o MP, perdemos nós. Quanto a Eduardo Tavares, por que será que ele ainda nada explicou nem se posicionou publicamente? Será fidelidade aos amigos de partido que querem lançá-lo candidato ao governo?
Quanto ao senador Biu de Lira (PP), é bom abrir os olhos com essa história de o governador apoiar três candidaturas. Pode levar bola nas costas. Aliás, talvez já esteja levando. Essa coisa de apoiar mais de uma candidatura do grupo ocorreu em 2012 com as candidaturas de Rui Palmeira (PSDB), Jeferson Morais (DEM) e Nadja Baía, do PPS. Dos três, apenas Rui recebeu todo o apoio combinado. Os outros dois comeram o pão que o diabo amassou.
Agora mesmo o barco do senador começa a levar os primeiros bombardeios do governador Vilela e já está fazendo água. O PSDB está tentando trazer para o seu grupo o PR de Maurício Quintella, cotado para ser o vice de Biu de Lira. Objetivo é fazer uma coligação para a disputa a deputado federal e eleger pelo menos dois. Os candidatos seriam o próprio Maurício, Pedro Vilela, Jorge VI, Dário César e Marcos Ferreira. Caso isso ocorra, Biu leva a primeira lapada de Vilela ao perder preciosos minutos do tempo de rádio e televisão e votos, é claro.
Outra lapada que Biu de Lira está prestes a levar é com relação ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira, do mesmo partido do governador, o PSDB. O prefeito defendia o “velho Biu”. Porém, com uma candidatura do PSDB Rui vai apoiar o candidato do partido, o que é natural.
"Não se faz política sem fazer vítimas", diz o ditado. A questão é saber se Biu de Lira quer ser a vítima.
Por Cada Minuto
segunda-feira, 7 de abril de 2014 | Notícia da Hora
A derrota de Eduardo Tavares e o sofrimento do "velho Biu de Lira"
O ex-secretário de Defesa Social e ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, prometeu, já como secretário de Estado, a membros do Ministério Público Estadual de Alagoas, que a questão da redução do duodécimo do órgão estava resolvida. Ele chegou, inclusive, a participar de reunião sobre o tema com o governador Vilela e membros do MPE.Entretanto, como vimos a promessa não foi cumprida. Os deputados mantiveram a retirada de recursos do Ministério Público. Deixaram, portanto, o órgão de ‘joelhos’, dependente de pedidos de suplementação orçamentária ao Executivo que, em seguida, encaminha tal solicitação ao Legislativo.
A derrota de Eduardo Tavares, ‘o breve’, está no fato de que ele sequer conseguiu - se é que tentou – convencer o seu companheiro de partido a não retirar os recursos. Esse companheiro de partido é o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo. Publicamente, Tavares Mendes não disse uma palavra sobre a absurda vingança cometida pela maioria dos deputados comandados pela ‘companheirada’ tucana: Vilela e Toledo.
Há quem diga que tudo foi combinado pelos dois chefes dos poderes. Perdeu o MP, perdemos nós. Quanto a Eduardo Tavares, por que será que ele ainda nada explicou nem se posicionou publicamente? Será fidelidade aos amigos de partido que querem lançá-lo candidato ao governo?
Quanto ao senador Biu de Lira (PP), é bom abrir os olhos com essa história de o governador apoiar três candidaturas. Pode levar bola nas costas. Aliás, talvez já esteja levando. Essa coisa de apoiar mais de uma candidatura do grupo ocorreu em 2012 com as candidaturas de Rui Palmeira (PSDB), Jeferson Morais (DEM) e Nadja Baía, do PPS. Dos três, apenas Rui recebeu todo o apoio combinado. Os outros dois comeram o pão que o diabo amassou.
Agora mesmo o barco do senador começa a levar os primeiros bombardeios do governador Vilela e já está fazendo água. O PSDB está tentando trazer para o seu grupo o PR de Maurício Quintella, cotado para ser o vice de Biu de Lira. Objetivo é fazer uma coligação para a disputa a deputado federal e eleger pelo menos dois. Os candidatos seriam o próprio Maurício, Pedro Vilela, Jorge VI, Dário César e Marcos Ferreira. Caso isso ocorra, Biu leva a primeira lapada de Vilela ao perder preciosos minutos do tempo de rádio e televisão e votos, é claro.
Outra lapada que Biu de Lira está prestes a levar é com relação ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira, do mesmo partido do governador, o PSDB. O prefeito defendia o “velho Biu”. Porém, com uma candidatura do PSDB Rui vai apoiar o candidato do partido, o que é natural.
"Não se faz política sem fazer vítimas", diz o ditado. A questão é saber se Biu de Lira quer ser a vítima.
Por Cada Minuto
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