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Téo e ET exaltam "solidão da virtude", mas lutam para lotar nave tucana

Minutos antes de oficializar em convenção do PSDB o nome do procurador de justiça Eduardo Tavares na disputa pela sua sucessão, o governador Teotonio Vilela Filho ainda teve sua última conversa com o presidente estadual do PROS, Givaldo Carimbão, na tentativa de atrair mais uma sigla para a coligação. Vilela também conversou com o Solidariedade do deputado federal João Caldas, com o PSD de João Lyra. E ainda tentou manter o DEM do vice-governador Thomaz Nonô no grupo.
Mas Carimbão confirmou sua aliança com Renan Filho (PMDB). O PSD continua, até agora, com a Frente de Oposição. E Caldas e Nonô anunciaram aliança com o senador e candidato a governador Benedito de Lira (PP).
Quase três horas depois do horário marcado para a convenção, Téo e ET chegaram ao Centro de convenções falando em "solidão da virtude". Mas não querem ficar só coisa nenhuma. Tanto que deixaram em aberto as vagas de vice e de senador na chapa majoritária.
À imprensa, Téo admitiu que ainda conversa com o PSD do deputado federal João Lyra. E Eduardo Tavares revelou ao blog que o diálogo com o Solidariedade continua. E tudo pode acontecer até as 19h do próximo sábado (5), prazo final para a entrega das atas e registro de candidaturas.
"Quando entrei, um jornalista me disse: 'Vocês estão muitos solitários. Cadê os outros partidos? Cadê as dezenas de prefeitos, deputados?" Aí eu respondi que esta é a solidão da virtude. E a solidão da virtude é estar perto do coração das pessoas", poetizou Téo Vilela.
Dando tempo ao tempo
Abordado pelo blog no final da convenção, ET disse não se preocupar com as indefinições da chapa majoritária. Afirmou que ao contrário do que se pensa, há muitos nomes disputando as vagas de vice e de senador na chapa tucana. E entre eles está o próprio João Caldas, do Solidariedade, que ainda sonha em disputar o Senado, mesmo já tendo fechado com Biu de Lira.
Mas a essa altura, o tempo de propaganda eleitoral pode pesar mais que a ideologia e a coerência do discurso. Tanto que o deputado federal João Lyra pode surgir como aliado de Tavares no palanque, com todo o peso negativo das dívidas de R$ 2 bilhões de suas usinas com fornecedores e trabalhadores, chamados de vândalos pelo industrial que já passou pelos palanques de Benedito de Lira e Renan Filho, desde maio. Seria suplente do senador que ainda não foi escolhido.
"Temos também a abertura feita para algumas composições", disse Tavares, antes de confirmar a manutenção das conversas com o Solidariedade: "O Solidariedade ainda está conversando conosco". Além disso, o ex-chefe tucano do MP ainda afirmou que não sentiu a perda da aliança com o DEM. 
Ouça a entrevista com ET clicando abaixo:


Por Cada Minuto

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