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Dor no sexo não é frescura - disfunção pode deixar mulheres sem relação por mais de 10 anos

Muitas mulheres se queixam em consultórios ginecológicos que não conseguem ter relações sexuais. Mais comum do que se imagina, a dor na hora do sexo muitas vezes não está ligada ao emocional e psicológico.
A boa noticia é que disfunções, como o vaginismo, podem ser diagnosticadas com um simples exame de toque e o tratamento de relaxamento dos músculos perineais e alteração da função muscular realizada pela fisioterapia sexual pode resolver o “problema” em apenas dois meses.

A fisioterapeuta e educadora sexual Débora Pádua, da capital paulista, explica que no vaginismo, inconscientemente a mulher faz uma espécie de barreira que impede a penetração e não adianta, fica impossível ter uma relação sexual completa.
“Isso porque os músculos perineais e o canal vaginal simplesmente se fecham e em alguns casos isso pode durar anos e anos sem que a mulher saiba exatamente do mau que sofre”, explica Débora.

Conhecer o próprio corpo, a musculatura e o canal vaginal é essencial para que o tratamento tenha resultado rápido e eficaz. “Usando eletrodos transvaginais ou de superfície, que estimulam o relaxamento no assoalho pélvico, uma sessão dura cerca de 40 minutos e deve ser feita uma vez na semana e o principal é que os limites de cada mulher para que o tratamento seja o mais indolor possível!

No tratamento, Débora explica que as massagens perineais são feitas para diminuir a tensão local, assim como em uma massagem convencional em qualquer outra parte do corpo.
“Com o músculo mais solto, a função de contração e relaxamento na região pode ser feita quando desejado e assim acontece a mudança no assoalho pélvico que consegue então permitir a penetração”, detalha a fisioterapeuta.

Em apenas dois meses 90% dos casos já apresentam melhora considerável e conseguem ter relação sexual normalmente. “O vaginismo não é doença, é apenas uma disfunção tratável, basta entender e conhecer o problema”, finaliza Débora.




Por Salutre

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