Depois da longa conversa com tucanos, com liristas e até com o senador Renan Calheiros (PMDB), como ressaltou o próprio Omar Coêlho, o ex-presidente da OAB/AL sentenciou: “o melhor caminho para o partido conquistar espaços foi esta coligação”.
De acordo com o próprio Coêlho, já há um “martelo batido’ em relação a presença do Democratas dentro da chapa. Trata-se da indicação do próprio Omar Coêlho para disputar o Senado Federal. O ex-presidente da Ordem parte para uma batalha que tem como principais rivais a vereadora Heloísa Helena (PSOL) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB).
Omar Coêlho demonstrou – em entrevista – confiança na viabilidade da própria candidatura. “Sou o senador do Benedito de Lira (PP) e para vencer a eleição. Já foi uma decisão fechada na convenção e acredito que o Democratas, depois de conversar com todos, optou pelo melhor caminho, sem dúvida alguma”.
Indaguei ao candidato ao Senado Federal e dava para conciliar a aliança com Benedito de Lira e – ao mesmo tempo – o fato da coordenação de campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) ser feita pelo principal nome do partido: o vice-governador José Thomaz Nonô.
No âmbito regional, o PSDB tem candidatura própria: Eduardo Tavares disputa o governo. “Dá para conciliar esta questão sem problema. O Nonô vai ser o coordenador do Aécio, mas é outro patamar. Estamos falando de uma aliança nacional. Aqui é uma aliança em nível regional. O PSDB nacionalmente tem uma chapa puro-sangue e o coordenador é um democrata. O próprio Nonô se sente confortável com esta decisão”.
Indaguei a Omar Coêlho se ele pediria voto para o presidenciável Eduardo Campos (PSB) ou para Aécio Neves, já que a coligação a qual faz parte é o palanque de Campos. O candidato ao Senado respondeu: “eu peço voto para mim e para o Benedito de Lira. O objetivo é ocupar a vaga do Senado e que a gente tenha mais um senador que realmente trabalhe por Alagoas. Queremos mostrar que é possível fazer política diferenciada da que se faz aqui. Trazer recursos com voz altiva em defesa do Estado e da sociedade. Para que Alagoas possa se sentir representada”.
Por CM
