Uma ausência sentida no primeiro evento de campanha do senador e candidato ao governo do Estado de Alagoas, Benedito de Lira (PP): a ex-senadora Marina Silva, que é vice na chapa presidencial encabeçada por Eduardo Campos (PSB). Ela não cumpriu agenda com o partido na Terra dos Marechais.
O PSB está no palanque do PP em Alagoas e – no lançamento da campanha – contou com a presença de Eduardo Campos, mas não de Marina Silva. Naturalmente, diante disto, surgem as especulações nos bastidores políticos sobre a vinda da vice de Eduardo Campos futuramente.
Tudo indica que Marina Silva não hipotecará apoio a Benedito de Lira – apesar do vice ser o socialista e deputado federal Alexandre Toledo (PSB) – e dará apoio a uma candidatura ao Senado Federal que é de fora do grupo do PSB: a vereadora Heloísa Helena (PSOL).
Mais uma das “circunstâncias políticas” criadas na frente de Benedito de Lira. Lira evitar fazer oposição a Dilma Rousseff (PT) no Estado, apesar de ser o palanque de Eduardo Campos. O candidato ao Senado Federal da chapa é o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho (Democratas).
Omar Coêlho – por sua vez - deve defender, por determinação do partido, a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) e não ter o apoio de Marina Silva. Em resumo: uma chapa de alianças locais que não se alinha em projetos nacionais.
A ausência de Marina Silva não chega a prejudicar a candidatura ou campanha do democrata Omar Coêlho, nem de Benedito de Lira, mas não deixa de ser uma ausência importante e um fato curioso, ainda mais se Marina Silva pedir votos – como já chegou a fazer em 2010 – para a vereadora Heloísa Helena.
De acordo com informações de bastidores, Marina Silva teria trabalhado pessoalmente para barrar o nome de Alexandre Toledo (PSB) na disputa pelo Senado, o que ajudou a Toledo ser colocado como vice da chapa. Isto diminui o desconforto da vice de Eduardo Campos apoiar um nome fora da aliança local com Benedito de Lira.
A aliança com Benedito de Lira também teria sido sacramentada sem o apoio de Marina Silva. No fim de semana, Campos e Marina Silva cumpriram agenda no Ceará, lançando a candidatura de Eliane Novaes (PSB). Por lá, ela teria dito a amigos próximos que não subiria no palanque alagoano. Esta seria uma tarefa isolada de Eduardo Campos.
Marina Silva é uma força política considerável. Em 2010, quando se candidatou a presidência da República – ainda pelo PV – ela teve mais de 160 mil votos em Alagoas. “Marina é uma força que, infelizmente, não vem pro Biu, não somará a ele”, confidencia um de seus principais aliados. Esta questão afetará o PSB local? Será uma ausência a ser indagada? O andar da campanha é quem vai dizer. Por enquanto, o senador Benedito de Lira – como se observa nas mais recentes entrevistas – foge das questões nacionais, quando o assunto é política, e prefere dizer que o foco é Alagoas.
No entanto, não deixa de ser um fato curioso o palanque dividido. Se fará diferença ou não na campanha local, aí é outra história. Adversários de Lira “comemoram” a não vinda de Marina Silva e o apoio dela a Heloísa Helena.
Por Blog do Lula Vilar
terça-feira, 22 de julho de 2014 | Notícia da Hora
Marina Silva: um nome ausente no palanque da aliança PP/PSB de Alagoas
Uma ausência sentida no primeiro evento de campanha do senador e candidato ao governo do Estado de Alagoas, Benedito de Lira (PP): a ex-senadora Marina Silva, que é vice na chapa presidencial encabeçada por Eduardo Campos (PSB). Ela não cumpriu agenda com o partido na Terra dos Marechais.O PSB está no palanque do PP em Alagoas e – no lançamento da campanha – contou com a presença de Eduardo Campos, mas não de Marina Silva. Naturalmente, diante disto, surgem as especulações nos bastidores políticos sobre a vinda da vice de Eduardo Campos futuramente.
Tudo indica que Marina Silva não hipotecará apoio a Benedito de Lira – apesar do vice ser o socialista e deputado federal Alexandre Toledo (PSB) – e dará apoio a uma candidatura ao Senado Federal que é de fora do grupo do PSB: a vereadora Heloísa Helena (PSOL).
Mais uma das “circunstâncias políticas” criadas na frente de Benedito de Lira. Lira evitar fazer oposição a Dilma Rousseff (PT) no Estado, apesar de ser o palanque de Eduardo Campos. O candidato ao Senado Federal da chapa é o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho (Democratas).
Omar Coêlho – por sua vez - deve defender, por determinação do partido, a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) e não ter o apoio de Marina Silva. Em resumo: uma chapa de alianças locais que não se alinha em projetos nacionais.
A ausência de Marina Silva não chega a prejudicar a candidatura ou campanha do democrata Omar Coêlho, nem de Benedito de Lira, mas não deixa de ser uma ausência importante e um fato curioso, ainda mais se Marina Silva pedir votos – como já chegou a fazer em 2010 – para a vereadora Heloísa Helena.
De acordo com informações de bastidores, Marina Silva teria trabalhado pessoalmente para barrar o nome de Alexandre Toledo (PSB) na disputa pelo Senado, o que ajudou a Toledo ser colocado como vice da chapa. Isto diminui o desconforto da vice de Eduardo Campos apoiar um nome fora da aliança local com Benedito de Lira.
A aliança com Benedito de Lira também teria sido sacramentada sem o apoio de Marina Silva. No fim de semana, Campos e Marina Silva cumpriram agenda no Ceará, lançando a candidatura de Eliane Novaes (PSB). Por lá, ela teria dito a amigos próximos que não subiria no palanque alagoano. Esta seria uma tarefa isolada de Eduardo Campos.
Marina Silva é uma força política considerável. Em 2010, quando se candidatou a presidência da República – ainda pelo PV – ela teve mais de 160 mil votos em Alagoas. “Marina é uma força que, infelizmente, não vem pro Biu, não somará a ele”, confidencia um de seus principais aliados. Esta questão afetará o PSB local? Será uma ausência a ser indagada? O andar da campanha é quem vai dizer. Por enquanto, o senador Benedito de Lira – como se observa nas mais recentes entrevistas – foge das questões nacionais, quando o assunto é política, e prefere dizer que o foco é Alagoas.
No entanto, não deixa de ser um fato curioso o palanque dividido. Se fará diferença ou não na campanha local, aí é outra história. Adversários de Lira “comemoram” a não vinda de Marina Silva e o apoio dela a Heloísa Helena.
Por Blog do Lula Vilar
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