A eleição para o Senado Federal é uma corrida de tiro curto, tipo 100 metros livres. Para alcançar o pódio – nesta eleição teremos apenas uma vaga em disputa – é preciso construir alianças que garantam um tempo razoável de propaganda eleitoral gratuita, material gráfico que valorize o candidato e, fundamentalmente, apoios e alianças de lideranças políticas.
Nestes quesitos o senador Fernando Collor (PTB) larga na dianteira. Além de liderar pesquisas divulgadas até agora e de ter o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita - 4m18s de tempo de TV e rádio – ainda vem somando novos apoios.
Esta semana os prefeitos de Barra de São Miguel, Zezeco (PP), e o de Palmeira dos Índios, James Ribeiro (PSDB) - que é cunhado do líder do governo na Assembleia , deputado Edval Gaia (PSDB) -, vão anunciar apoio a Collor. A regra básica da política é somar apoios, jamais dividir.
Por outro lado, a vereadora Heloísa Helena (PSOL), que também encara essa corrida, terá exíguos 27 segundos. Ainda terá que diminuir desse tempo, creio, a vinheta de abertura e de encerramento, o que significará numa perda de mais cerca de 5 segundos. É muito pouco tempo para se comunicar com o eleitor, expor ideias e propostas.
Some-se a isso o fato de que ela não construiu uma política de apoios e alianças como fez quando foi candidata eleita para o Senado junto com Ronaldo Lessa, em 1998.
Entretanto, Heloísa pode conquistar, nos próximos dias, o apoio do ex-governador Manoel Gomes de Barros. Essa possibilidade tem sido bastante comentada no mundo político nas últimas horas. Mano e o seu filho deputado estadual, Nelito, não devem disputar o pleito.
Mano, conforme já publicado no blog do Davi Soares, demonstrou insatisfação com a condução dada pelo governador Vilela na escolha do seu candidato a governador, Eduardo Tavares (PSDB). Ele também revelou dificuldades para se integrar ao grupo de Renan Filho por causa de seusa dversários políticos, Ronaldo Lessa e Fernando Collor.
Fato ou versão saberemos se essa questão Mano-Heloísa será confirmada ou não nos próximos dias.
Bom, Eduardo Magalhães (PSDB) terá 1 minuto. Omar Coêlho (DEM) terá o segundo maior tempo entre todos os candidatos, 2 min e 25 segundos. Deve apostar na conquista do eleitor formado de opinião.
Como já disse, corrida para o Senado é tiro curto, disputa rápida em um só turno. Faltam pouco mais de 70 dias para conhecermos quem estará no pódio pelos próximos oito anos.
Por Blog do Voney Malta
terça-feira, 22 de julho de 2014 | Notícia da Hora
Prefeitos anunciam apoios. Eleição para o Senado é tiro curto
A eleição para o Senado Federal é uma corrida de tiro curto, tipo 100 metros livres. Para alcançar o pódio – nesta eleição teremos apenas uma vaga em disputa – é preciso construir alianças que garantam um tempo razoável de propaganda eleitoral gratuita, material gráfico que valorize o candidato e, fundamentalmente, apoios e alianças de lideranças políticas.Nestes quesitos o senador Fernando Collor (PTB) larga na dianteira. Além de liderar pesquisas divulgadas até agora e de ter o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita - 4m18s de tempo de TV e rádio – ainda vem somando novos apoios.
Esta semana os prefeitos de Barra de São Miguel, Zezeco (PP), e o de Palmeira dos Índios, James Ribeiro (PSDB) - que é cunhado do líder do governo na Assembleia , deputado Edval Gaia (PSDB) -, vão anunciar apoio a Collor. A regra básica da política é somar apoios, jamais dividir.
Por outro lado, a vereadora Heloísa Helena (PSOL), que também encara essa corrida, terá exíguos 27 segundos. Ainda terá que diminuir desse tempo, creio, a vinheta de abertura e de encerramento, o que significará numa perda de mais cerca de 5 segundos. É muito pouco tempo para se comunicar com o eleitor, expor ideias e propostas.
Some-se a isso o fato de que ela não construiu uma política de apoios e alianças como fez quando foi candidata eleita para o Senado junto com Ronaldo Lessa, em 1998.
Entretanto, Heloísa pode conquistar, nos próximos dias, o apoio do ex-governador Manoel Gomes de Barros. Essa possibilidade tem sido bastante comentada no mundo político nas últimas horas. Mano e o seu filho deputado estadual, Nelito, não devem disputar o pleito.
Mano, conforme já publicado no blog do Davi Soares, demonstrou insatisfação com a condução dada pelo governador Vilela na escolha do seu candidato a governador, Eduardo Tavares (PSDB). Ele também revelou dificuldades para se integrar ao grupo de Renan Filho por causa de seusa dversários políticos, Ronaldo Lessa e Fernando Collor.
Fato ou versão saberemos se essa questão Mano-Heloísa será confirmada ou não nos próximos dias.
Bom, Eduardo Magalhães (PSDB) terá 1 minuto. Omar Coêlho (DEM) terá o segundo maior tempo entre todos os candidatos, 2 min e 25 segundos. Deve apostar na conquista do eleitor formado de opinião.
Como já disse, corrida para o Senado é tiro curto, disputa rápida em um só turno. Faltam pouco mais de 70 dias para conhecermos quem estará no pódio pelos próximos oito anos.
Por Blog do Voney Malta
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