Senador e Ex- governador almoçaram na residência do prefeito de Canapí Celso Luiz
O encontro entre o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o senador Renan Calheiros (PMDB), ontem (14), foi realizado na residência do ex-deputado estadual e atual prefeito de Canapi, Celso Luiz. Os três conversaram em particular e também almoçaram juntos.
O ponto central da conversa foi a formação de um núcleo de oposição ao governador Vilela (PSDB). Calheiros já conversou sobre o tema com os petistas Joaquim Brito, Paulão e Adelmo dos Santos. Lessa também vai conversar com eles e ainda com Sandra Menezes, do PV, e Eduardo Bonfim, do PCdoB. Claro que as conversas não se limitam apenas ao núcleo de oposição. Elas avançam para possibilidades de coligações na majoritária e na proporcional.
Tanto na conversa de ontem quanto nas anteriores, Renan Calheiros jamais disse a Ronaldo Lessa que será o candidato a governador. Nem fala sobre um suposto apoio que poderia receber do governador Vilela. Especificamente quanto a Vilela, ligo pra Lessa e faço a pergunta sobre essa especulação. Ele me responde que tal possibilidade desmontaria esse grupo, caso ocorresse.
O que Ronaldo Lessa não acredita, pelo menos no momento, é que o senador Renan Calheiros não será candidato a governador. Ele avalia que a aliança entre Marina Silva e o governador Eduardo Campos mexe com a base da presidente Dilma. E isso vai obrigar o senador a atuar e a ficar em Brasília para manter o PMDB unido.
E isso é fato. Renan é importante no cenário nacional, é presidente do Senado Federal, a eleição passa presidencial passa por ele, que e é fundamental na coordenação política.
O PTB liderado pelo senador Fernando Collor também vem sendo visto com bons olhos. Está se consolidando na oposição ao PSDB. Collor e Renan são considerados por muitos dos dirigentes dos partidos de esquerda como duas grandes lideranças, dois núcleos que estão sendo construídos com discurso de oposição ao PSDB, embora PMDB e PTB possam não se coligar em 2014.
É certo, porém, que não haverá chapão na eleição proporcional nem na majoritária entre os partidos de oposição.
Apesar de tudo ainda estar longe de ser definitivo, há prazos e torcida para que os entendimentos avancem sem surpresas, algo bem difícil de ocorrer na política.
Muito almoço, café, jantar, lanche, uísque, cerveja, cachaça e conversa particular ainda vai rolar entre as peças que já estão se movendo.
Ilustração/ Imagem- Crédito: Internet
Por Blog do Volney Malta
terça-feira, 15 de outubro de 2013 | Notícia da Hora
Os bastidores do encontro entre Lessa e Renan
Senador e Ex- governador almoçaram na residência do prefeito de Canapí Celso Luiz
O ponto central da conversa foi a formação de um núcleo de oposição ao governador Vilela (PSDB). Calheiros já conversou sobre o tema com os petistas Joaquim Brito, Paulão e Adelmo dos Santos. Lessa também vai conversar com eles e ainda com Sandra Menezes, do PV, e Eduardo Bonfim, do PCdoB. Claro que as conversas não se limitam apenas ao núcleo de oposição. Elas avançam para possibilidades de coligações na majoritária e na proporcional.
Tanto na conversa de ontem quanto nas anteriores, Renan Calheiros jamais disse a Ronaldo Lessa que será o candidato a governador. Nem fala sobre um suposto apoio que poderia receber do governador Vilela. Especificamente quanto a Vilela, ligo pra Lessa e faço a pergunta sobre essa especulação. Ele me responde que tal possibilidade desmontaria esse grupo, caso ocorresse.
O que Ronaldo Lessa não acredita, pelo menos no momento, é que o senador Renan Calheiros não será candidato a governador. Ele avalia que a aliança entre Marina Silva e o governador Eduardo Campos mexe com a base da presidente Dilma. E isso vai obrigar o senador a atuar e a ficar em Brasília para manter o PMDB unido.
E isso é fato. Renan é importante no cenário nacional, é presidente do Senado Federal, a eleição passa presidencial passa por ele, que e é fundamental na coordenação política.
O PTB liderado pelo senador Fernando Collor também vem sendo visto com bons olhos. Está se consolidando na oposição ao PSDB. Collor e Renan são considerados por muitos dos dirigentes dos partidos de esquerda como duas grandes lideranças, dois núcleos que estão sendo construídos com discurso de oposição ao PSDB, embora PMDB e PTB possam não se coligar em 2014.
É certo, porém, que não haverá chapão na eleição proporcional nem na majoritária entre os partidos de oposição.
Apesar de tudo ainda estar longe de ser definitivo, há prazos e torcida para que os entendimentos avancem sem surpresas, algo bem difícil de ocorrer na política.
Muito almoço, café, jantar, lanche, uísque, cerveja, cachaça e conversa particular ainda vai rolar entre as peças que já estão se movendo.
Ilustração/ Imagem- Crédito: Internet
Por Blog do Volney Malta
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