Os gestores são acusados de captação ilícita de sufrágio, abuso do poder político e abuso de autoridade, além da cassação dos diplomas, a ação pede ainda a aplicação de multa, e a declaração de inelegibilidade de Mano e Elvio, como também da vereadora, Michelle da Silva Oliveira (PTB), filha de Mano.
Em 7 de outubro de 2012, o pastor evangélico João Severo foi preso em flagrante pela Polícia Federal comprando votos para a campanha de Mano.Com o pastor foram encontrados santinhos e uma quantia em dinheiro.
A prisão do pastor, que na ocasião, era servidor comissionado da Prefeitura de Atalaia, foi determinada pelo próprio promotor eleitoral de Atalaia, Sóstenes Gaia.Foi a prisão do pastor, que é cabo eleitoral de Mano, que motivou a ação interposta pela oposição.
A expectativa da defesa de Mano é a de que a Corte Eleitoral mantenha a decisão do juiz João Paulo Alexandre dos Santos.“O próprio MP Eleitoral de segundo grau opinou pela improcedência da ação, dizendo que a prisão do pastor foi ilegal”, informou o
advogado de Mano, Luiz Guilherme.
Outras ações
Mano e Elvio Brasil respondem a outras ações judiciais referentes ao pleito de 2012, juntamente com o ex-prefeito, Chico Vigário (PTB). Entre elas estão a suposta distribuição de combustíveis pagos pela prefeitura para promover carreatas durante a campanha. Em três meses, o Município consumiu 151 mil litros de combustíveis, suficiente para ir e voltar de Maceió a São Paulo, 551 vezes, em carro popular. A outra é a suposta fraude no Bolsa Família, onde nove beneficiários aparecem como doadores da campanha de Mano. Os doadores confirmaram as doações, que variaram de R$ 1.600 a R$2.100.
Por Tribuna Hoje
