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Campanha contra a obesidade ameaça indústria de refrigerante


A Coca-Cola reinou por muitos anos como a marca mais valiosa do mundo, mas em 2013 Apple e Google a superaram no ranking anual de marcas da Interbrand.

A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, está promovendo uma campanha de combate à obesidade, e insta os americanos a beberem mais água. Michael Bloomberg, antigo prefeito de Nova York, tentou proibir a venda de refrigerantes extragrandes durante o seu governo.

E na semana passada, a FDA (agência que regulamenta o mercado de alimentos nos EUA) propôs novas normas de identificação que forçariam os fabricantes a expor com mais destaque os gramas de açúcar adicionado, o que incluiria o xarope de milho com alto teor de frutose usado pela Coca-Cola.

A empresa sempre foi vista como exemplo de ações de alto valor, propiciando retornos firmes nos bons e nos maus momentos.

Mas 15 dias atrás ela reportou queda nas vendas no crucial mercado da América do Norte, além de crescimento decepcionante no mundo, o que alarmou investidores e provocou queda das ações.

"As bebidas carbonadas estão sofrendo forte queda", diz John Sicher, editor responsável pela revista especializada "Beverage Digest".

"Os ventos contrários das campanhas de combate à obesidade e por uma melhor saúde são difíceis de enfrentar", diz.

"As grandes companhias de refrigerantes, especialmente a Coca-Cola, estão na encruzilhada mais importante de suas existências."



Por Salutre

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